Rumo a Libertadores, mas jogando assim?

.

Edson, autor do gol da vitória, agradece aos céus: a torcida tricolor, também!

Numa noite chuvosa e fria 20.000 tricolores deixaram seus lares e foram ajudar ao Fluminense a conquistar uma vitória tão importante nesse final do Brasileiro.

Depois de muito tempo a torcida voltou a gritar o nome dos jogadores no início do jogo e as Torcidas Organizadas voltaram a cantar a mesma música juntas.

DERAM SHOW!!!

E finalmente conseguimos uma vitória que não tínhamos há dois anos contra o Botafogo.

Fred pressiona Jefferson: time insistiu nas jogadas aéreas.

Sim a vitória e os 3 pontos foram importantes, mas o desenrolar da partida trouxe muita apreensão. Dominamos o jogo, tivemos posse de bola, muitos passes antes da intermediária adversária... MAS não desenvolvemos um jogo com passes em profundidades, tabelas rápidas para poder penetrar no ferrolho alvinegro. E tome cruzamentos, na maioria das vezes mal executados e que eram facilmente defendidos pelos zagueiros. E chutamos muito pouco ao gol.

O Botafogo teve as melhores oportunidades da partida, com defesas importantes do Cavalieri. E teve um lance em que o Carlos Alberto sozinho frente ao nosso goleirão quis fazer uma gracinha e o nosso excelente Marlon num reflexo e velocidade tirou a bola dos seus pés como se tira uma bala das mãos de uma criança...felizmente para nós esse talentoso jogador não tem uma cabeça muito centrada e ao fazer firula perdeu um gol...


Finalmente aos 29 do segundo tempo, num cruzamento bem feito pelo Wagner, o Edson entrou de surpresa pelo meio e cabeceou para as redes afastando o perigo do 0x0 que já se tornava quase uma realidade.


Vibração da torcida que finalmente conseguiu assistir uma vitória sobre o alvinegro carioca.


Tivemos ainda como espetáculo uma caneta do Conca, dois elásticos do Walter, um belo gol do Edshow e um OLÉ no final.

Cristóvão tem escolhido ser comum e previsível

Temos chances concretas para nos classificarmos para a Libertadores, mas fica aquela dúvida, o Fluminense com esse modo de jogar tão previsível que tem dificuldade para furar retrancas, que não sabe efetuar um contra ataque rápido e mortal, com um técnico que não consegue “ler” o jogo e só faz alteração tipo 6 por meia dúzia, que não consegue alterar o ritmo da partida com a entrada de jogadores que estão no banco, teremos aquele punch necessário para enfrentar equipes consistentes e lutadoras na disputa pela Libertadores??


Saudações Tricolores