quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tricolor em Toda Terra: Maurício Ízio Pedroso.

Maurício, o Ízio: Tricolor da Terra do time do Rei do futebol.



A entrevista de hoje é com o santista Maurício Pedroso, o Ízio. Ele conta porque preferiu o Fluminense ao Santos e mais da sua história de torcedor tricolor, abaixo:




Meu nome é Maurício. Meu amigos me chamam de “ízio”, apelido que trago da faculdade de Publicidade e Propaganda que cursei na UniSantos. Minha vida acadêmica inclui uma pós em Gerência de Marketing que me ajudou pra caramba durante os cinco anos e meio que lecionei em uma universidade do Guarujá.


Completo 4.0 em 1º de dezembro (provavelmente já calibrei o turbo quando você estiver lendo essa entrevista). Nasci e morei toda a vida em Santos, a cidade que é a minha paixão. E que respira esporte. O que me inspiropu a fazer de tudo um pouco: já joguei bola, peguei onda, puxei ferro. Hoje só corro na praia. Dez quilômetros, duas vezes por semana. Afinal de contas, se eu vacilar acabo sendo esculachado pela minha própria circunferência abdominal.



Não casei no oficial, só no paralelo. E da minha união estável com a Michele vieram a Mandy, nossa cachorra, e a Manoela, a princesa que me tornou o cara mais babão do litoral. Por ela, criei o blog www.paidemeninasofre.com.br, onde escrevo crônicas da vida real com mais dois amigos.

Ízio com sua esposa, Michele, a filhota, Manuela, e a Mandy, a pet da família.


Por falar em escrever, sou redator publicitário desde 1995, ano do inesquecível gol de barriga. Adoro escrever. Primeiro, porque ganho a vida com isso. Depois, porque foi escrevendo no antigo blog do Garcez que conquistei um timaço de amigos tricolores. Sem meu teclado, talvez eu não estivesse aqui contribuindo para o excelente trabalho do meu parceiraço, Nelson D'Elia.



1)  Como você se tornou um apaixonado torcedor do Fluminense e com que idade?


Maurício:  Nelsão, o Fluminense me escolheu. Eu nasci Fluminense. Digo isso porque não há um momento da minha vida que eu tenha sequer cogitado torcer pra outro time. Desde que me entendo por gente sou Tricolor. E isso tem tudo a ver com o meu pai. A história é bem interessante. Quando ele era juvenil, jogava pelo Santos FC. Era lateral esquerdo num time que tinha ninguém menos que José Macia, o Pepe, na ponta. E meu tio ainda era médio volante, vai vendo. Juntos, ganharam alguns títulos paulistas, têm seus nomes gravados no Memorial das Conquistas do clube etc. Um belo dia, os dirigentes do Flu vieram a Santos negociar jogadores e quiseram levar meu pai pra jogar no Rio. Meu avô, portuguesão, disse não na mesma hora. Afinal, onde já se viu deixar um menino de 16 anos sair por aí com desconhecidos nos anos 50? Certo ele. Nem todo mundo tem o pai que o Zezé di Camargo tem, né? hahaha 

Desse interesse nasceu o amor ao Tricolor do meu pai. E aí é que vem o divisor de águas dessa história. Para profissionalizar, meu pai e meu tio precisariam largar os empregos que ajudavam no sustento da casa pelo salário de jogador, que era bem menor. O portuguesão disse não de novo e eles viraram amadores no futebol de salão. Assim, continuavam jogando bola sem ter que abrir mão do salário do escritório. Anos mais tarde, chega um rapaz na Vila Belmiro de nome Édson e assume a camisa 10 do profissional. Agora, eu te pergunto: já pensou meu pai lateral esquerdo bicampeão mundial na década de 60? Pois é. Coisas da vida.


2)  Sua familia é toda tricolor?


Maurício: Hahahaha, quem me dera. Minha família é toda santista. E como sou o primo mais novo, sofri bullying até dizer chega. Só meu pai comprava minha briga. O único lúcido à minha volta kkk.


3)  O que acham os seus amigos de Santos de você torcer  por  um time do Rio?


Maurício: Se a família fazia bullying, imagina a corja... quer dizer, os amigos. Sempre que eu dizia ser Fluminense, a primeira pergunta era “por que?”. Eu respondia “pelo mesmo motivo que tu é bobo: tá no sangue” hahaha.


Ízio com o amigo, torcedor do Santos, Rafael Oliveira, no Bar da Vila Belmiro, em Santos.



4)  Quais seus idolos de criança e os idolos de  agora?


Maurício: Tive o privilégio de ver a Máquina II dos anos 80. Assis, Washington, Deley, Edinho, Branco, Tato. Mas o ídolo é o Romerito, não tem jeito. Pra mim, ele é insuperável. Por causa dele, comecei a jogar com a camisa 7. E todas as minhas camisas, as do Flu e as da faculdade, são número 7. 

Ainda terei a honra de conhecê-lo pessoalmente. Hoje, acredito que somos unânimes em alguns nomes, como Conca, Fred e Thiago Neves (o de 2008). Também tenho uma admiração muito grande pelo Diego Cavalieri. Desde Paulo Vitor eu não via um cara tão bom em nosso gol. Que continue no Flu por muitos anos.


5)  O que você acha da volta do  Conca?

Maurício: Fundamental. O Conca é a representação do torcedor dentro de campo. Ele mexe com a arquibancada, que devolve a energia. Agora depende muito do nível de motivação do baixinho. Como ele vai voltar? Comendo grama ou só gastando a grana que ganhou nesses dois anos e meio? Se vier com vontade e contar com a ajuda de um Fred em forma, vai fazer a gente gritar "é campeão" mais algumas vezes.


Chamego com a filha, Manu: companheira na torcida pelo Flu.



6)  O que você acha do  Marketing do Fluminense?


Maurício: Sempre fui um crítico ferrenho, Nelson. Até por ser um cara de comunicação. As primeiras ações foram tímidas demais, privilegiavam apenas tricolores do Rio. Pra mim, o Marketing do Fluminense sempre foi muito míope. Enxerga apenas quem tá perto. Por exemplo: eu moro em Santos. 

Conheço outros santistas que torcem pro Flu. Conheço cariocas tricolores que moram aqui, por motivos profissionais. Pergunta se rola alguma ação de marketing pra gente? No começo, era compreensível por ser o início de um trabalho que praticamente não existia. Mas, amigo... os caras vão encarar o segundo mandato. Já deveriam ter percebido que a torcida do Fluminense está no mundo todo. É só pensar um pouquinho que as ideias pra atingir esse público aparecem. Fazer festinha na cidade que o Flu vai jogar é pouco. Muito pouco.


7)  Cite  uma partida que te emocionou demais.


Maurício: As finais com título sempre são marcantes. Fla-Flu de 1995, Fluminense x Guarani de 2010. Lembro que quando esse jogo acabou, eu me ajoelhei e chorei que nem criança. Minha filha chegou de mansinho, me abraçou e deu uns tapinhas nas minhas costas como quem diz “pode chorar... eu te entendo”. Na época, ela tava com 2 anos :). 

Mas aquele Flu x São Paulo pela Libertadores de 2008 também foi especial demais, né? Aliás, eu assisti aos jogos da LA 2008 no bar da faculdade que dava aula. Os alunos iam lá só pra me ver torcer, acredita? Na semifinal, um aluno ficou me alugando sem parar. A alegria dele acabou quando o Washington cobrou aquela falta no ângulo. Coitado do moleque, sofreu comigo. No gol do Dodô ele já tinha ido embora hahaha Mas também teve o revés. A única vez que fui ao Maracanã foi justamente na final da Libertadores. O jogo foi emocionante demais. Mas no final, deu no que deu.


8)  Fale sobre aquele  Flu x Santos ai na Vila Belmiro que você  assistiu com o seu primo...

Ízio desfila sua paixão pelo Fluminense entre os amigos e as ruas de Santos.


Maurício: Esse jogo foi legal. Era começo dos anos 90 e o Flu era uma tremenda draga. O time era tão horroroso que nesse dia não veio nem torcida. Por isso, tive que assistir com meu primo, no meio das viúvas do Pelé. A sorte é que o time do Santos conseguia ser pior. O jogo foi péssimo, mas ganhamos de 2x0. Dois gols do Nilson, que fazia dupla de ataque com o Super Ézio. Lembra dele? O Santos não fazia mal pros Quero-quero que voavam pelo gramado. A torcida vaiava. Eu vaiava. vaiava muito. Meu primo ria de nervoso. Até que lá pelos 30 do segundo tempo, um cara pulou o alambrado, pegou a bola, mostrou pro Almir (camisa 7), colocou na grama, passou pelo goleiro (que ficou estático, devia estar rindo), chutou e fez o gol. O estádio explodiu num grito só. O cara voltou pro Almir, falou alguma coisa (deve ter dito “viu como faz?”) e pulou de volta pra arquibancada. Amigo, como eu ria. Gritei olé e tudo mais. Foi o jogo da minha vida hahaha.


9)  Como a volta de Conca poderia ser aproveitada para deslanchar  o  projeto  Sócio Torcedor?


Maurício: Acredito que isso irá acontecer naturalmente. Tricolores de todas as partes irão se associar. E será a deixa pro Marketing fidelizar o tricolor de outras cidades. Alô, Idel Halfen... se quiser, eu faço free lance hahaha 



10)  Fale sobre a administração do  Peter.


Maurício: Pra mim, é o melhor presidente das últimas décadas. Só de resgatar o orgulho de ser Tricolor já merece medalha. O cara fez mágica. No primeiro ano de mandato, renegociou um baita contrato com a Adidas. Se não me engano, os números passaram de 1,9 bi para 9 bi. Fantástico. Conseguiu terreno pro CT, equacionou as dívidas, peitou a Receita. Sou fã desse cara. Teve muitos acertos, assim como erros. Mas o que são os erros do Peter comparados à pouca vergonha que era a administração do nosso clube? Torço muito por ele. De verdade.



11)  Deixe uma mensagem para a torcida Tricolor.

Autor do blog "Pai de menina sofre...", mais um momento do tricolor Ízio com a filhota.
Conheça o trabalho: www.paidemeninasofre.com.br 



Maurício: O Tricolor é um cara, acima de tudo, invejado. Não existe no mundo uma torcida como a nossa. Que conheceu o inferno e, mesmo com o rubro(negro) nos espetando com o tridente, nunca abandonamos nosso pavilhão. Jamais viramos a casaca. Em momento algum abandonamos o verde, o branco e o grená. Porque a fidalguia está em nosso DNA. Porque o Fluminense é mais que um clube de futebol. É um Football Club. E isso causa uma inveja de dar dó, parceiro kkkkk.

ST

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Fotos: Arquivo Pessoal\ Maurício Pedroso.

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

De Volta Para O Futuro

Após me refazer daquele jogo contra o Santos venho aqui expor a  minha esperança de que vamos conseguir sair  dessa  horrível campanha de 2013.  Que esse ano acabe logo e que nos sirva de  aprendizado para 2014 e anos  futuros.

Temos que encher o Maracanã para o FLUMINENSE  contra  o Atlético/MG, não importando se ele está em melhor fase, se vai disputar o Mundial.  Vamos jogar em casa dependendo desse resultado para permanecer na primeira  divisão   que é o nosso lugar.

 Vai ser o último jogo do ano no Maraca, o  preço  super   reduzido, temos que ser guerreiros também na arquibancada para empurrar o time  para a Vitória, gostando ou não dos jogadores que vão atuar...temos que ir lá torcer  pelo  FLUMINENSE.

É    VENCER   OU   VENCER!!

Eu que já  fui assistir a Fluminense  x Náutico, num domingo às 10hs da manhã, debaixo de um temporal, em   jogo válido  pela terceira divisão vou a esse jogo com confiança de que vamos  ganhar  e a torcida terá um papel  importante empurrando o time para Vitória.


Quem acompanhou  a trajetória  do Fluminense na segunda e na terceira divisão sabe como é  difícil  acompanhar os jogos e aturar os mulambos.   Portanto temos que fazer a única coisa que os torcedores podem fazer  no momento  que é encher o Maracanã e empurrar o time para vencermos esse jogo e ficarmos  praticamente classificados, dependendo apenas  de um empate contra o Bahia. As cobranças devem ficar para 2014.

Nos vemos sábado no Maracanã!!

Saudações    Tricolores.

domingo, 24 de novembro de 2013

Pablo um argentino tricolor

A entrevista de hoje é com o argentino Pablo Villegas,  que conheci num churrasco da Grajaflu. A sua historia de torcedor tricolor ele conta    abaixo:





Pablo,tenho 26 anos e nasci em Buenos Aires (Capital Federal). Eu  moro em Santa
Teresa, RJ. Estou morando no Rio faz quase um ano. Venho a estudar e trabalhar mais de minha profissão. Sou Paisagista.  




1)     Como você passou  a torcer pelo Fluminense?

Pablo  - Eu começei a torcer pelo Fluminense no ano passado, Taça Guanabara 2012. Eu tirei  ferias aqui no Rio, eu  ainda  morava em Argentina. Com Meus amigos (Jonathan e Maxi) Assistimos o jogo de Fluminense Vs. Botafogo.

2)     Quem teve influência na sua escolha?

Pablo  -  A influência em minha escolha pelo Fluminense foi por seus torcedores. Muitos amigos, Irmãos me deu o Fluminense. As pessoas nos acolheram e foi inacreditável. Muito maneiro.

3)      Qual o seu time na Argentina?

Pablo  -  Meu time na Argentina é o Club Atlético Huracan. É uma instituição com muita historia, (Campeonato Argentino: 5 1921, 1922, 1925, 1928 e 1973). De meu Time saiu jogadores como Alfredo Di Stéfano, Javier Pastore, René Houseman, Carlos Babington, Osvaldo Ardiles, Coco Basile, etc. Meu time foi eleito como o melhor time do século XX. Um time do campeonato 1973. Jogo Bonito... Meu tio falava que aquele time jogava bola pra caraca! Huracan é minha Paixão. É a minha canalização minha loucura. Huracan é uma escolha pra vida toda e eu sou maluco por meu time.

4)     Em qual  torcida você vai no Novo maracanã?

Pablo  -  Eu fico na torcida FLUNITOR no Novo Maracanã. Eles são gente demais. Muito legais.
Eu morei muito tempo em Niterói. Fiz muitos amigos ali, Lilla, Fernando, Liliam, Honara, Yasmin, Karen, Luiz, Caju e muitos mais...


5)     O que você achou da Sede do Fluminense quando esteve lá com dois amigos argentinos que são da hinchada do Boca Junior e que também torcem pelo Fluminense?

Pablo  -  Achei muito maneiro aquele momento quando a gente ficou na sede do Fluminense, Tirando reportagens para a prensa, hahaha foi muito engraçado. Ali conhecer o clube por dentro foi muito bom. Poucas pessoas conhecem Rio como nós. Conheci mos gente Carioca mesmo. Nada de zona sul! Pessoas de verdade, como em aquele churrasco em Grajau. Foi muito legal, Eu fique surpreendido com o movimento que surgiu por uma camisa do Boca Junior na sede do clube. Eu fiquei com a camisa do Flu e de Huracan. Sempre! Aí meu coração virou também tricolor.


6)     Qual o jogo do Fluminense que mais te encantou ou emocionou?

Pablo  -  O jogo do Fluminense que mais me  emocionou foi na final da taça Guanabara 2012. Ganhamos por que Vasco é vice sempre! Hahaha


7)      O que acha da volta do ídolo CONCA em 2014?


Pablo  -   Eu acho que Conca vai dar jogo de bola que o Fluminense precisa com muita urgência. Hoje o Fluminense tem um time fraco. Ele é um Crack e conhece bem o jogo do campeonato Brasileiro.


8)     Mande uma mensagem para os torcedores tricolores.

Pablo  -  Para os torcedores tricolores, sempre sejam como vocês são. O torcedor tricolor é diferente  do  mulambo,   ao vice sempre... e sei lá se ainda Botafogo tem torcedores... Nós somos uma torcida que conhece o que foi sofrer o rebaixamento. Continuamos torcendo, e ninguem vai falar que não ficamos em momento ruim com nosso Fluminense. Ser torcedor não é só torcer quando o time está  lutando pela taça. O Fluminense é um estilo de vida.


Valeu!

Pablo


sábado, 23 de novembro de 2013

Democracia Tricolor com Fidalguia


Eu com o presidente do Fluminense, Peter: confiança no melhoramento do tricolor.
Foto: Arquivo Pessoal.




Dia de exercer a Cidadania Tricolor.


Festa   da   Democracia Tricolor.

Os   partidários  de cada candidato distribuindo folhetos e adesivos.

Nenhuma briga ou discussão, pelo contrario confraternização  entre  os componentes  que distribuíam os adesivos numa boa.

Quase 2.500 tricolores exerceram o seu direito de voto num dia de muitas chuvas aqui no Rio de Janeiro.

Já sabendo da derrota eleitoral o Deley  ia se retirando do Fluminense quando os torcedores  que apoiavam o Peter, começaram a cantar    e ô   e ô  o Deley  é tricolor  e  gritos  de tricampeão  tricampeão.  


O Deley foi para o meio do  Mar Verde e subindo num local alto fez um pequeno discurso reconhecendo a derrota e emocionado agradecendo a manifestação de carinho pelo seu tempo de jogador.  Isso é a   FIDALGUIA  Tricolor.

Com o final da apuração o Presidente  PETER que foi reeleito com uma margem expressiva de diferença de votos  foi ovacionado pelos tricolores que cantavam alegremente músicas da Torcida   e  o Hino do  Fluminense.  Foi inclusive jogado para o alto e caindo nos braços dos torcedores ,  igual é feito  com técnico que ganha um Campeonato.

De parabéns a Torcida Tricolor que compreendeu   o esforço do presidente Peter em sanear financeiramente  o   FLUMINENSE para torná-lo respeitável e digno de confiança  dos seus coirmãos   e  das  autoridades  fiscais  e trabalhistas.

No segundo mandato, após a recuperação financeira e com o crédito restaurado e com a adesão de novos Sócios  Torcedores poderá formar um time de futebol de melhor qualidade técnica e conseguir    novos contratos em condições melhores de rentabilidade e conseguir o tão sonhado titulo da LIBERTADORES.

Parabéns também ao presidente Peter por ter enfrentado tantos problemas políticos internos com a maior elegância, e da questão da  Time Mania  e Penhoras  feitas  pela  PGFN, que ele teve que ir pessoalmente em  Brasília  para  resolver essas pendências jurídicas e fiscais.


E tenho que falar também que eu entrar para sócio contribuinte do Fluminense aos 70 anos, em  01/02/2012, e participar dessa maravilhosa festa de cidadania tricolor hoje só tem uma explicação:

CULPA    DO     PETER!!!

Saudações Tricolores


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tricolor em Toda Parte: Sergio Vellozo


Sergio Vellozo, o capixaba tricolor viajou pelo Brasil e mundo demonstrando a paixão pelo Fluminense.

Eu fiz uma entrevista com o amigo Sergio Vellozo Lucas, em mais um grande bate-papo sobre o Fluzão. Leie aí!





Eu tenho 53 anos até a próxima semana, nasci em Vitória e morei em Vila Velha até os 17 anos. Daí seguiu-se uma diáspora de 18 anos em que morei em Londres, Rio de Janeiro e Niterói até voltar pra terra que recolheu o meu umbigo. Moro na praia que povoou os meus sonhos de infância em Vila Velha.



Meus hobbys eram os esportes, surf, basquete, vôlei, tênis, esqui, motocross  e, é claro, futebol. Nunca fui muito bom em nada talvez porque quisesse ser muito bom em tudo, ou talvez isso seja somente uma desculpa.Fraturas, ligamentos, meniscos, lesões musculares, conheci isso tudo como médico e como paciente. Se eu tinha um parafuso a menos, depois das diversas lesões agora tenho alguns parafusos a mais. Ainda tento praticar a maioria desses esporte quando os joelhos permitem, mas a minha realidade é maior é uma corridinha na praia e umas ondas perto de casa.




Sou médico formado na UFF, trabalhei em praticamente todos os grandes hospitais do R.J em CTIs e em Prontos-socorros, até definir que era maluco e optar pela psiquiatria. Meu chefe no Procordis em Niterói me perguntou na época: _Rapaz, você tem tanto talento, porque resolveu abandonar a medicina?




Também amo literatura e adoro escrever. Não, na verdade adoro ler e escrevo por uma certa necessidade de não sei exatamente o que.



1- Como o Fluminense entrou na sua vida?

Sergio: Meu pai e meu irmão mais velho são tricolores, mas foi um tio-avô materno a maior influência da infância, ia olhar as minhas peladas de garoto como meia do Fluminensinho da Glória, time criado pelo meu irmão e me enganava dizendo que eu jogava igual ao Gerson. Ele mesmo, o canhotinha, quando eu descobri que não era nada daquilo Tio Paulo já tinha morrido e deixado no mundo seu imenso amor pelo Fluminense.



2- Quando você percebeu a paixão pelo Fluminense?

Sergio: O Fluminense faz parte das minhas mais antigas memórias, aprendi a ler aos 5 anos e desde então meu pai chegava do trabalho com o jornal O Globo e me entregava direto a página de esportes. Cresci lendo À sombra das chuteiras imortais", Nelson Rodrigues era meu ídolo tanto quanto Denílson, o rei Zulú ou Samarone, o diabo louro.



3 - Qual foi seu jogo inesquecível?

Sergio: A partida mais inesquecível foi um Fla X Flu de 1967, primeira e única vez que fui com meu pai ,além do meu irmão e de um tio flamenguista. O Flamengo fez 1X0 , gol de Silva e o tio pegando no pé da gente, o Flu empatou ainda no primeiro tempo e virou pra 3X1 com uma atuação soberba de Samarone, eu tinha somente 7 anos e jamais esqueci daquele dia. Mas o campeão daquele ano foi o Botafogo portanto quero acrescentar o título de 83, eu estava no Maracanã em 83 naquele lançamento fantástico do Deley para o Assis, que parecia não ter força para chutar a bola após um pique da intermediaria aos 45 do segundo tempo, comemorei mais do que no gol de barriga do Renato.

Sergio numa gruta próximo à Bonito (MS): Tricolor onde estiver.


4- Quais são os seus ídolos tricolores?


Sergio: Samarone, Denílson, Lula, Galhardo, Flavio, Manfrini, Rivelino, Edinho (o zagueiro e não o comentarista) Ricardo Gomes , Tato e Assis no passado. No presente Conca, Fred e Cavalieri estão afetivamente num patamar inferior aos ídolos do passado, seja porque antigamente havia uma identificação maior com o clube ou porque nossos amores da juventude são mais poderosos. 



5- O que você acha do Presidente Peter?

Sergio: Tenho boa impressão do Peter, é  sério , acredito na sua tentativa de sanear as finanças do Flu e acho que tenta se cercar de profissionais qualificados quando delega poder. Comete muitos erros, mas parece aprender com eles e evoluir.



6- Qual sua impressão sobre o trabalho de base do Fluminense, em Xerém?

Sergio: Nunca estive pessoalmente em Xerém, gosto da ideia de formarmos jogadores de qualidade e acho que estamos no caminho certo. Mas a forma como vendemos facilmente nossas revelações me da a sensação de que deixamos as raposas tomando conta do galinheiro.


7- O que você  acredita que falte ao Fluminense para se tornar  um dos 5 maiores Clubes do Brasil?


Sergio: Fidelisar melhor sua torcida, continuar disputando títulos e muito marketing.


8- Qual sua opinião sobre a campanha de 2013 do time?


Sergio: Uma completa decepção, estou longe de ser um sujeito otimista, mas a campanha desse ano superou as minhas piores previsões e se formos rebaixados será pior do que todos os meus piores pesadelos.



9- Deixe uma mensagem à Torcida do Fluminense:

Sergio com a esposa Angelita: uma ex-rubro-negra que foi conquistada pelo sentimento verde,branco e grená.


Sergio: Vejo ser tricolor como uma forma de abordar o mundo, somos o único clube que adota a fidalguia a partir do hino. A maioria dos clubes grandes têm ídolos, títulos e torcida apaixonada, mas só o Fluminense possui o maior escritor da história do esporte que conseguiu descrever nossas emoções mesmo antes de sermos capazes de senti-las. O Fluminense paira acima das paixões ordinárias.
  
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Fotos: Sergio Vellozo\Arquivo Pessoal.

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Tricolor em Toda Parte: o uruguaio tricolor Daniel Macri.





Daniel Macri, no Beira-Rio, em Porto Alegre:
o urugauio torcedor tricolor, um dos principais membros da Torcida Organizada Fluruguay.



1) Como você sendo uruguaio  começou a torcer pelo Fluminense e com que idade?

Daniel: Sempre gostei muito do futebol brasileiro, o melhor do mundo, com certeza. Quando eu era estudante na facultade de direito conheci lá o Francisco Legnani. Os dois somos advogados há muitos anos ja.

Naqueles anos fazíamos churrascos e sempre assistíamos as partidas do Fluzão. Aqui sempre joguei basquete, desde crianca e meu time de coração, em Montevideo, é o Aguada; clube que curiosamente tem as mesmas cores que nosso Fluzao.

Um dia fiz uma promessa a meu irmao da vida, Francisco, que eu “viraba” Fluminense, se ele também “viraba” Aguada. O que começou como uma brincadeira, transformou-se na maior paixao da minha vida: Meu Fluzao. 

2)  Conte como aconteceu a criação da Torcida Fluruguay.

Daniel: A Torcida Fluruguay nasceu com os irmaos Legnani (Javier e Francisco) em janeiro de 1991. Naquela epoca existia uma revista dos clubes mais grandes do mundo. Uma das ediçoes da revista tinha o Fluminense FC. Francisco comprou a revista e gostou muito da camisa, comencou a seguir o clube e apaixonou-se pelas três cores que traduzem tradiçao. Assim nasceu a Fluruguay. Os anos pasaram e hoje temos perto de 150 integrantes em 13 cidades do pais. A maior concentracao esta nas cidades de Canelones, Pando e Montevideo. 


Camisa da Fluruguay



3) Qual foi o seu jogo inesquecível  do Fluminense?


Daniel: Tem muitos, acho que o mais marcante foi aquele contra o Guarani, no Engenhão, quando conquistamos o TRI. Estavamos lá e foi a maior emoção da nossa vida. Uma loucura. Até hoje só de lembrar aquele gol fico arrepiado de emoção. 


4) Vocês vão sempre aos jogos em Porto Alegre?


Daniel: Sim, desde 2005 ate hoje vamos sempre para Porto Alegre a ver as partidas contra os clubes gaúchos. É a cidade mais perto de Montevideo. Mesmo assim sao quase 1000 kts que fazemos de ônibus ou carro para estar perto de nosso manto sagrado pelo menos 2 “veces” no ano. 


5) Como vocês são recebidos nas Laranjeiras?

Daniel: A gente do clube, independentemente das administrações sempre foram excelentes com nós. Sempre fomos recebidos de forma sensacional e até homenageados no clube. Não tenho palavras mais que de agradecimento para todos nossos dirigentes e pessoal das Laranjeiras. 


Faixas da Fluruguay estendidas nas Laranjeiras: apoio sempre e incondicional.
Foto: Reprodução\Internet




6)  Como vocês avaliaram a participação do Fluminense da Libertadores de 2008?

Daniel: Acompanhamos de perto, viajamos a várias partidas nessa Libertadores. Eu até viajei sozinho naquele Boca 2 x 2 Fluminense no estadio de Racing de Avellaneda, de barco e onibus (o mesmo dia do jogo direto do trabalho e voltei depois da partida sem dormir, chegando a Montevideo direto para a Oficina, às 8 am do outro dia). Tambem viajamos para a decisão e estavamos no Maracana aquele 2 de “julhio”.

Foi uma campanha espetacular, tal vez a melhor na historia das campanhas internacionais do nosso Fluzao. A decisão foi contra um clube nao conhecido mas que foi muito forte todos esses anos.

Perdemos por causa da fatidica diferenca de gols. Eles tinham a vantagem da altura em Ecuador e só conseguimos empatar o saldo para disputar os malditos penaltis. Foi uma tragedia. Aquele dia, no Maraca, eu nao tive forcas para olhar o gramado no momento dos penatis. Foi muito triste. 

Daniel com Rafael Sóbis, em treino do Fluminense.


7) Encontrei com você Daniel  Macri e mais 5 torcedores da hinchada, num jogo contra o Vasco lá no Engenhão. Quem  estava aqui no Rio e não foi ao  jogo com vocês e por quê?

Daniel: Hermano, eu não estava no Rio aquele dia, mas sim, Tato, Francisco, Javier e muitos outros. Tinha um monte de fluruguayos. “Si alguno” não chegou é porque esgotou o estoque de cerveja o dia antes.... rsrsrs. Sei não, aquela semana tinha muitos Uruguayos no Rio, mas nem todos eram Fluruguayos. Muitos viajaram com grupo de amigos para curtir Rio. 

8) O que acha do nosso presidente  PETER?

Daniel: Uma excelente pessoa, muito respetuoso e cordial. Um administrador serio e responsavel. Acho que Fluminense merece um presidente “asim”. Gostaria que ele tenha continuidade. 

9) Teve  a confraternização   Torcedor em Toda Parte ai no Uruguay?  Como foi?

Daniel: O primeiro Tricolor em Toda Terra foi no Uruguay em marco de 2011. O clube organizou uma festa para homenagear a Torcida Fluruguay no Hotel Radisson aqui em Montevideo. Foi um dos dias mais “felices” da minha vida. Chorei muito de emoçcão e até hoje é uma das “circunstancias” da vida que mais me orgulham. 


Em abril de 2011, na homenagem do Fluminense, em Montevideo.
Foto: GloboEsporte.com

10) Mande uma mensagem para toda a Torcida Tricolor do Brasil.

Daniel: Para a Torcida mais linda do mundo, só tenho palavras de admiração e agradecimento.

Nós somos simples torcedores do maior clube do mundo. A única diferenca é que “nacimos” num outro pais, mas o amor pelos três cores que “traducem tradição” é o mesmo.

Fluminense é nossa vida. Donde Fluminense “esté y nosotros podamos, siempre en las tribunas verán nuestras banderas. VAMOS NOSOTROS CARAJO !!!!!!”

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Fotos: Arquivo Pessoal.

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domingo, 17 de novembro de 2013

Vitória Santa

Jean comemora seu gol na vitória de virada do Fluminense.
Foto: FluminenseOficial




Era um dia muito  esperado.Quase  40.000  tricolores  no   Neo  Maracanã   apesar da forte chuva...
Mas  reza a lenda que a torcida quando passa de 30.000 no Maraca  é  difícil  o Fluminense perder!!!  


E nós vimos  isso acontecer novamente, o Fluminense atacando e sofrendo  um gol no primeiro ataque dos  bambis.    Mas a lenda tricolor diz também que se levamos um gol e conseguimos empatar ainda no primeiro tempo...vamos virar no  segundo... e mantivemos  a lenda!


Se fosse o nosso Mestre  Nelson Rodrigues diria que foi uma vitória  épica, uma vitória santa. Sem dúvida o foi...mas também contou  com a participação da nossa torcida, principalmente da  FLUBEER que não parou um minuto sequer de cantar, ajudada pela Legião  Tricolor  e pela  Flunitor.  Foi digno de aplauso o apoio dado por esses torcedores que contaminaram a toda torcida e  o canto foi sensacional, um verdadeiro 12º.  jogador que   “jogou” efetivamente não deixando time, embora ansioso, deixar de lutar e perseguir a vitória até o fim!

Gum, autor do gol da vitória, beija a aliança
Foto: Paulo Sergio\LancePress


Não vou fazer uma  análise técnica do jogo, isso muitos o fazem com bastante propriedade. Eu só quero ressaltar a luta desses guerreiros que conseguiram a segunda vitória seguida depois de  nove jogos sem vencer!!!!  Finalmente foi exorcizado o baixo astral trazido pelo  Luxa...e os jogadores se empenham muito mais agora  em busca da vitória e por isso acredito que não vamos cair.



Faltando uma vitória e um empate para não cairmos, acredito que vamos conseguir porque quando se unem Torcida e Jogadores numa mesma  vibe...já sabemos aonde vamos chegar!


Parabéns a todo o time  e em especial para o Jean, Sóbis, Wagner , Cavalieri  e  o Edinho, sim o Edinho que foi incansável na marcação , que ajudou a armar as jogadas, deu passes  de trivela. Quando um jogador joga bem...temos que elogiar.


Quanto  ao  Ratocy...mais uma vez tomou no meio das pernas!!


Saudações   Tricolores!!!