domingo, 29 de janeiro de 2017

Na cadência do ABEL

A expectativa era grande pelo clássico contra o Vasco já no início do Carioca.

Muitos questionavam como seria o time do Fluminense em 2017, já que a campanha ano passado não foi boa .

Mas vimos que o Abel conseguiu dar uma ALMA ao time.

A boa movimentação de Sornoza e Scarpa nos garantiram um bom toque de bola e chegamos aos 2x0 com certa facilidade, sendo de notar que poderiamos ter feito mais gols e liquidado a partida.

O Vasco bem que tentou diminuir o placar, mas a boa atuação de Henrique e Cavalieri impediram.

No segundo tempo o Vasco como era de se esperar veio com tudo mas conseguimos segurar o impeto.

Gostei da entrada do Luiz Fernando volante forte e classico.

Como era previsivel o Fluminense marcou o terceiro gol e poderia ter marcado mais uns 2 gols. O Vasco escapou de tomar uma goleada bem maior.


'Aqueles que acharam que o Fluminense ia fazer feio no Carioca e ser rebaixado no Brasileiro ainda está em tempo de de rever o seus conceito.

Depois de 10 jogos sem vitória em 2016, tivemos a segunda vitória de 3x2 contra o Figueirense e 3x0 contra o Vasco. Procurem se lembrar a quanto tempo não ganhávamos fazendo 3 gols.

Com o entrosamento natural dos jogadores equatorianos, acredito que teremos boas vitorias este ano.

Saudações Tricolores.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Entrevista com o polêmico MR

Tive o maior orgulho em fazer essa entrevista com o famoso e polêmico MR.

Meu nome é Marcio Luiz Domingues Rocha, mas os amigos me chamam de MR. Já os inimigos, de um palavrão muito feio que não ouso repetir, já que abomino o uso de palavras de baixo calão. Tenho 58 anos de idade, formado em Pedagogia, com pós-graduação em Administração Escolar e sou servidor concursado do TJRJ, lotado no Fórum Central. Minha posição política é a mesma de Aristóteles, que disse “sejamos amigos de Sócrates e de Platão, mais ainda, porém, da verdade”. E a verdade é que todos esses miseráveis, que se denominam políticos em nosso país, podem ser chamados de toda sorte de coisas ruins, mas não podem ser chamados de políticos. Meu hobby? Sacanear as pessoas (adooooorooooo!!!), mas com todo respeito.

1. Como começou sua paixão pelo Tricolor?
R. First of all, sou apaixonado apenas pela minha mulher, pelos meus filhos e pelo meu daschund. Torço pelo Fluminense moderadamente, mas quando ele perde um jogo, sinto ímpetos assassinos, se é que você me entende. Quando eu tinha por volta de dez anos, nos idos de 1968, assisti ao VT de um FlaxFlu. O framengo jogava com a sua tradicional camisa de macumba e o Fluminense com a nossa camisa branca e imaculada, a mais bonita do mundo. Chovia a cântaros no Maracanã e o placar final acusou, se não me engano, 3x2 ou 4x2 para o Tricolor das Laranjeiras, num jogo memorável. Dentre os jogadores em campo, um se elevou entre todos os demais, o único cujo uniforme não foi conspurcado pela lama das inúmeras poças do gramado castigado pelo dilúvio. Ele flutuava, estava em todas as partes do campo, fazia gols, driblava, passava a bola sem precisar olhar para ela, sempre com a cabeça erguida para o ponto futuro, onde encontrava o companheiro melhor posicionado. Não tinha um estilo de jogo: era ele a elegância do jogo em forma humana. Tinha vários apelidos, dentre eles o de Pelé Branco e o Rei da Catimba. Sim, eu torço pelo Fluminense porque um dia, neste dia, eu vi jogar (e fazer literalmente chover) esse gajo da camisa dez, de nome Samarone.

2. Começou a frequentar o Maracanã com que idade?
R. Sou torcedor de sofá, brother! Nunca fui a um jogo oficial no Maracanã. Mentira! Fui a um único jogo, em 1976, um FlaxFlu, claro, a Máquina contra os mulambos do então novel Zico. O Fluminense ganhou por 1x0, gol do Paulo Cesar Cachaça, digo, Caju. Detestei a experiência da arquibancada (muita gente suada, uma gritaria ensurdecedora, um calor do c#ralho. Sou sensível demais para enfrentar isso!) e nunca mais fui.

3. Qual o jogo mais emocionante que você assistiu ao vivo?
R. Vide a resposta acima. Não posso dizer que o jogo foi emocionante. Não consegui ver os lances de perigo, porque quando aprendi que tinha que levantar nesses lances porque todo mundo à minha frente levantava, o jogo já estava a terminar. Não me emocionei, pelo contrário, fiquei p#to, porque sempre os v#ados ficavam de pé: não vi o gol, não vi os lances de perigo, enfim, foi um lixo.

4. O que você tem a falar sobre a Máquina Tricolor?
R. Na verdade, há duas máquinas diferentes: a de 1975 e a de 1976. A de 75 era superior. O Manfrini era o centroavante e formava uma dupla inigualável com Rivelino. Por ter passado a jogar de costas para os zagueiros, nosso camisa nove apanhava muito e vivia contundido. Em 76, Horta fez o troca-troca, mandou Manfrini para o Botafogo e trouxe PC Cachaça e Marinho Pitu, dentre outros pinguços. Fortaleceu a fama, mas enfraqueceu o conjunto do time. Mesmo assim, como a base de 75 continuou, fomos campeões cariocas de novo e voltamos a ficar no mesmo lugar do brasileiro do ano anterior. Uma pena não termos sido campeões brasileiros com uma das duas Máquinas. O Rivelino merecia: ele era a alma das duas.

5. E sobre o famoso gol de barriga de Renato Gaúcho em 1995?
R. Um dos gols mais feios, talvez o mais ridículo, que eu vi em quase cinquenta anos acompanhando futebol. Valeu pelo título carioca sobre um rival que tinha um time superior e era favorito e só por isso tem um valor imensurável. Mas o gol em si e seu autor, desculpem, não valem a lembrança. Aliás, a exaltação dessa desgraça de gol pela torcida tricolor, só confirma a crença que tenho de que ela é formada, em sua grande maioria, de retardados mentais com problemas de aceitação familiar.

6. O que ficou depois da belíssima campanha do Flu na Libertadores de 2008?
R. A certeza de que Renato Gaúcho entregou a rapadura para a LDU no último jogo, ao determinar ao time que levasse o jogo para os pênaltis, confiando em sua estrela, sua sorte. Se o Fluminense não tem uma Libertadores em seu currículo, isto se deve principalmente a Renato Gaúcho e seu cérebro de crustáceo, porque a de 2008 estava ganha e ele a perdeu diante de um Maracanã lotado de tricolores.

7. Você é conhecido nos blogs e sites por seu humor ácido, às vezes lhe causando problemas. Algo a declarar?
R. Não. Já basta o Imposto de Renda.

8. Já sofreu alguma retaliação por causa de seus ditos engraçados como ameba, mariquinhas e outros?
R. Não porque amebas e mariquinhas não retaliam, eles formam uma longa fila para me dar p#rrada e nela permanecem ad eternum. Não passam de amebas e de mariquinhas, não necessariamente nesta ordem.


9. O que você acha dos blogs e sites tricolores?
R. Salvo raras exceções, são comentaristas de resultados, como a maioria dos profissionais da imprensa que trabalham nesses programas de debates esportivos. Fariam todos um grande favor ao engrandecimento do futebol nacional e do Fluminense, em particular, se debatessem suas cabeças contra as paredes, quinas de mesa, o chão ou qualquer outro lugar duro (ai!) o bastante para rachá-las ao meio.

10. Fale sobre a atual situação do Fluminense e sua esperança para o futuro?
R. Ímpetos assassinos me impedem de falar sobre a atual situação do Fluminense. Quanto ao futuro, sorry, não há esperança.

11. Deixe aqui uma mensagem para a torcida tricolor.
R. Vou deixar duas mensagens, para homens e mulheres. Por uma questão de cavalheirismo, às damas, em primeiro lugar: senhoras e senhoritas, num jogo de futebol, é costume se acompanhar a bola, não o calção, o torso ou as pernas dos jogadores. As novelas da Globo se prestam melhor a isso! Aos homens e rapazes: gentlemen, num jogo de futebol, é costume se acompanhar a bola, não o calção, o torso ou as pernas dos jogadores. Deixem de ser v#ados!


Saudações Tricolores


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Calma Tricolores


Está muito difícil ler qualquer pagina, grupo ou site tricolor. As lamentações e reclamações são tantas e tão pessimistas que levam à irritação ou depressão.

Pelo o que se deduz desses comentários só restaria uma coisa ao Fluminense acabar com o futebol , apagar a luz e todos irem para a piscina ou jogar tênis.

MENOS GENTE, MUITO MENOS!!!

Onde estão aqueles torcedores, que como eu, foram assistir Fluminense x Náutico na GERAL do Maracanã debaixo de um dilúvio , numa manhã de domingo, quando estávamos na Terceira Divisão????

Onde estão aqueles torcedores guerreiros que em 2009, não acreditaram que só tínhamos 1% de chance de NÃO cair e compareceram aos estádios e contagiaram o time fraco, tornando-os desde então os GUERREIROS lutadores naquela inesquecível ARRANCADA que foi acompanhada até pelos torcedores adversários e publicado no Boletim da FIFA????


Guardaram a paixão e a camisa no armário?

Trocaram de time?

Acompanho o Fluminense no Maraca desde 1951 com Castilho, Píndaro e Pinheiro.

Em 1952 fomos Campeões Mundiais.

Tivemos a hegemonia do Carioca durante muito tempo, quando o Carioca tinha charme, era difícil, e atraia mais atenção do que o Brasileiro. Era o campeonato mais importante do Brasil

Em 75/76 tivemos a Maquina Tricolor, formados por 11 integrantes da Seleção Brasileira. Era um time que encantava o Brasil e o Mundo. Fomos Bi Campeões Cariocas. Infelizmente não ganhamos o Brasileiro com esse timaço.

Em 83/84/85 com jogadores da base e ilustres desconhecidos, formamos um time que era chamado de “timinho” e fomos TRI Campeões Cariocas e Brasileiro depois de 14 anos.

Em 2007 fomos Campeões da Copa do Brasil .

Em 2008 tivemos a mais bela campanha na Libertadores , vencendo o São Paulo e o Boca Junior lá, uma proeza que poucos conseguiram, eliminando 2 papões de Liberta. Infelizmente não ganhamos a tão esperada Libertadores. Fomos vice da Sul Americana também.

Em 2009 a famosa Arrancada, quando NINGUÉM no Brasil acreditava que não cairíamos ( como foi esse ano com o Internacional, time Campeão Mundial). E a torcida ACREDITOU e contagiou o time e não fomos rebaixados.

Em 2010 fomos Campeão Brasileiro, depois de 26 anos, em 2011 ficamos em terceiro e em 2012 ganhamos novamente.

Ai criou-se no inconsciente coletivo que o Fluminense “teria” que ser Campeão todo ano porque quase foi TRI seguido.

Devido a uma péssima campanha fomos rebaixado mais uma vez, porém por causa do caso Flamenguesa que impediu o Flamengo de ser rebaixado, continuamos na primeira divisão.

Instalou-se então, nos nossos torcedores bi polares, que o Fluminense “iria” cair todo ano.

Em 2016, um ano muito difícil sem o Maracanã, sem a UNIMED, sem o Patrocinador Master, sem o dinheiro da fornecedora de uniformes, com a diminuição dos sócios torcedores, com rendas baixas nos jogos, aliado à efervescência política por causa da Eleição de Presidente, a contratação de técnicos fracos, culminou que depois que atingimos os 46 pontos
estávamos em quinto, brigando pela Libertadores, aconteceu um relaxamento e o Levir não teve pulso para controlar a situação e exigir EMPENHO de seus jogadores , limitava-se a fazer piadas e revelava a sua total falta de compromisso com o Flu . Resultado ficamos em décimo terceiro, depois de 10 jogos sem vitória. Uma coisa inacreditável para um clube com as tradições do Fluminense.

Bom após a Eleição, o ABAD anunciou que o técnico seria o ABEL. Um nome respeitado e querido dentro do Fluminense. Abel logo falou que o time não tinha ALMA e que só ficariam os que tivessem comprometimento profissional e fez a sua lista de reforços e a sua lista de dispensa. Acontece que a folha do Fluminense é de 7,5 milhões e era necessário um enxugamento da folha para poder contratar e garantir o pagamento em dia.

Além de ABEL , chegaram hoje Orejuela,23, volante e Sornoza,22,meia , jogadores equatorianos que jogaram muito bem na Libertadores e foram contratados pelo Peter.

O Fluminense está com um plantel de 42 jogadores e o Abel só quer trabalhar com 28. Estão sendo procurados pela Diretoria um lateral direito, um lateral esquerdo, um meia e um atacante.

È hora de esquecer o resultado da Eleição, trabalhar pela união dos torcedores e apoiar o Abel e o time , dando um crédito de confiança.

Nada desse papo que o time é ruim, que vamos ser rebaixados.

Os 28 que ficarem terão a incumbência de defender o FLUMINENSE.

Agora é o momento dos tricolores sejam eles sócios remidos, sócios proprietários, sócios torcedores, sócios contribuintes ou torcedores de arquibancada apoiarem o time com aquela garra que tivemos em 1999 e 2009. Apoiar como fizemos em 2008 é mole...

Afinal amamos o Fluminense né?

Saudações Tricolores.