sábado, 30 de agosto de 2014

Cícero não pode sair !!!


Cícero: mesmo jogando bem, é sempre substituído.



O jogo contra o Goiás no  Maracanã , num horário ingrato 18hs, numa noite fria e chuvosa levou 7.000 torcedores para torcer pelo Fluminense.

E  foi um jogo movimentado e cheio de emoções.

Logo no inicio uma bola chutada de longe quicou no chão perto do gol, mas o bom goleiro Klever  não se deixou enganar e agarrou a bola com segurança.

Tomamos ainda duas bolas  na trave  e talvez com a  ajuda do Gravatinha  a bola não entrou...

Devido as circunstância jogávamos com 3  de Xerém:  Klever, Elivelton e Marlon, que embora joguem bem ainda não tem experiência para encarar  juntos uma partida da Sul Americana que é eliminatória.


Edson se antecipa a Renan e marca o segundo dele e do Flu: volante desarmou todas.


Tivemos 2 gols do Edson um bom volante roubador de bola e que  bem posicionado cabeceou duas bolas que vieram de cruzamento, jogada essa que muitos puristas do futebol não gostam...


Mas os momentos de fortes emoções e apreensões viriam no segundo tempo...e logo aos 14 minutos.  Klever saiu para rebater uma bola e cometeu uma falta , e por ser, no entendimento do juiz , clara situação de gol... chegou a puxar o amarelo...mas pressionado pelos jogadores do Goiás e talvez  alertado pelo bandeirinha ...resolveu expulsar o nosso goleiro.


Começava  ai um pequeno filme de terror... para colocar o goleiro Rafael em campo o nosso Cristóvão tirou de campo o Sóbis, sendo que já tinha tirado o Cícero  ( O Cícero!!) para colocar o Wagner.  O Goiás que não tem nada com os nossos erros de substituições   partiu para cima!!


E o que faz o nosso Mago?  Para tentar evitar o gol adversário tira  o Fred e coloca mais um zagueiro , o Henrique.


Cristóvão voltou a errar nas substituições: técnico tricolor precisa melhorar esse aspecto.



Ou seja, com um jogador a menos ainda tira os nossos dois atacantes e  “convida” o nosso adversário com jogadores rápidos e habilidosos a tentar o gol salvador...



Gosto do Cristóvão, ele é um bom treinador , com ele o time pelo treinamento passou a dar muitos passes e ter a posse de bola. Mas  não sabe fazer as  substituições  durante o jogo, nem mudar a forma de jogar da equipe.



Pela terceira vez ele tira o CÍCERO da partida!!  Quando o Cícero sai, abre  um buraco no meio e  perdemos a capacidade  defensiva e ofensiva que esse jogador tem, basta dizer que ele já marcou 5 gols.


Agora jogaremos por qualquer empate e vitória simples lá em Goiás, enquanto que o Goiás pode ser classificar com um simples 1x0. Vai ser um jogo difícil, mas como o Fluminense tem uma tradição de vencer os jogos  difíceis e perder os jogos considerados fracos ainda acredito na nossa classificação.


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Cristóvão conversa com Jean, Conca, Bruno e Fred: preparação para o jogo contra o Corinthians.


Curtinhas

-No domingo enfrentaremos  o Corinthias , nosso concorrente direto, ou seja , um jogo de seis pontos.  Esperamos que a nossa torcida em São Paulo compareça em grande numero.

-Pelo esforço do nosso Presidente Peter  o Fluminense foi inscrito no REFIS, que é um parcelamento da nossa divida de 50 milhões em quinze anos. E o mais interessante é que com a simples entrada no Refis tivemos um abatimento da dívida de 20 milhões.

-E parabéns também para a nossa torcida que iniciou um movimento chamado  DESAFIO DO PÓ DE ARROZ, que consiste em oferecer um titulo de sócio torcedor a um amigo(a) , se responsabilizando pelo pagamento até DEZ/14 e fazer um DESAFIO a 3 tricolores para que façam o mesmo, com isso devemos impulsionar o numero de sócios. E também deve fazer um vídeo tomando  o “batismo” de  pó de arroz e indicando ao vivo o nome dos 3 desafiados.

Saudações Tricolores



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Voltamos a jogar como Fluminense!!!!

Ídolos, o gênio Conca e o artilheiro Fred comemoram um dos gol na goleada do Flu.





O jogo foi aguardado com muita ansiedade pela torcida.

Depois de vários jogos  em que sofremos derrotas  não perdoadas pela torcida e manifestações violentas  de vários torcedores  na chegada ao aeroporto temia-se pelo pior.

Desde aquele jogo contra o América/RN  em que  ganhávamos de 2x1 no primeiro tempo e depois tomamos de 4x0 no segundo tempo  que a coisa degringolou de vez. Alguma  coisa deve ter acontecido no vestiário...mas  só saberemos daqui a alguns anos...

São várias especulações  mas a verdade só é conhecida de quem estava no vestiário, mas dali em diante tanto o time como a torcida se descontrolaram instalando uma crise que em nada vai ajudar o Fluminense na sua caminhada em 2014, que já sabíamos que seria difícil tendo em vista toda aquela campanha contra o FLU no final de 2013, sendo inclusive cunhado o termo 19 contra 1.

Felizmente contra o Sport o Fluminense , embora no inicio tenha entrado nervoso e dominado pelo adversário,  lá pelos 25 minutos  avançou a marcação e depois de um  belo passe de Fred o nosso Cícero colocou nas redes do Campeão de 87.

Fred volta a marcar: atuação excelente do capitão do time renova a esperança para a estabilidade do Tricolor.


Melhorou a produção e naturalmente saiu o segundo numa bela cabeçada de Fred, que feliz voltou a mandar o coração para  a torcida.

Logo no inicio do segundo tempo uma falta. Enquanto Fred reclama com o juiz que está sendo segurado o nosso gênio Conca chuta direto ao gol e Magrão aceita...

Continuamos melhor na partida e logo saiu o segundo  gol de  Fred também de cabeça.  Quatro a zero, fatura liquidada.

Com Conca, Fred e Cícero jogando bem e sendo o destaque da partida voltamos a jogar algo parecido com  aqueles jogos iniciais que encantaram até a frapres.

O goleiro Klever entrou muito bem na partida e o Edson também  jogou bem, infelizmente foi atingido por uma entrada maldosa do Diego Souza.


Na substituição de Fred, parte da torcida começou a vaiar  e a xingar o nosso artilheiro , que fizera 2 gols. Troca de xingamento, brigas entre torcedores, ameaças  entre organizadas. Que triste espetáculo lembrando um certo time de remadores.

O gênio Conca marcou o seu de falta na goleada de 4x0 sobre o Sport.



Num domingo de sol , jogo as 16 hs. Pouco mais de 13.000 torcedores  num jogo importante pela situação do momento, foi influenciado  pela campanha  totalmente idiota de  “publico zero” alimentada nas redes sociais. Muitos deixaram de ir com seus  filhos temendo alguma coisa grave no Maracanã, que graças a João de Deus , só aconteceu em pequena escala.



Que essa vitória seja o reinicio de boas atuações do Fluminense em campo e um comportamento digno da torcida tricolor nas arquibancadas.


È claro que nem todos os problemas foram resolvidos mas vamos comparecer em massa na quinta contra o Goiás pela Sul Americana.  Com um público de 40.000 pessoas teremos condições de começar a competição ganhando dentro de casa.



Saudações Tricolores.


Fotos: Nelson Perez\Fluminense F.C.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os vexames não podem continuar


Fred tenta puxar o contra-ataque em vão: time Tricolor volta a decepcionar em derrota para o Botafogo.



O Fluminense tinha vindo de um vexame na derrota contra o América/RN por 5x2.

Tinha que fazer um jogo excelente contra o Botafogo para  angariar novamente a confiança da torcida.

E o Cristóvão e os jogadores do Fluminense sabiam disso.

A torcida brasiliense fez o seu papel e compareceu em maior numero do que a do Botafogo que diziam ser grande em Brasilis.

E o que se viu? No primeiro tempo o Fluminense tinha dificuldade de fazer aquele jogo de passes rápidos, com amplo domínio do jogo, com a retenção da bola  mas não conseguia devido à marcação botafoguense a partir da nossa intermediária.

E começaram os chutões que todos pensávamos encerrados no Fluminense depois que o Cristóvão implantou o 4-5-1 que foi elogiado até pela frapress.

Mas numa mexida infeliz do Cristóvão , tirando Cícero e colocando o obeso Walter, em vez  de tirar o Sóbis  e  deixou um buraco no meio  de campo por onde o Botafogo penetrou e marcou 2x0.


Conca até tentou, mas o time não repetia a qualidade de passe das suas melhores atuações esse ano.


Reconhecendo que fizera uma tolice , o Cristóvão tirou o Bruno e colocou o Diguinho voltando de uma contusão.

E ai o Fluminense melhorou e conseguiu criar varias oportunidades de gol, perdidas por  Sóbis, Conca , Walter e Fred.

Continuamos em quarto com o Cruzeiro já bem distanciado e com vários times se aproximando perigosamente. 

Daqui a pouco começa a Sul Americana com jogos mais difíceis do que a Copa do Brasil.

Acredito no Fluminense, mas os jogadores tem que jogar sério para buscar bons resultados , retomar  o apoio da torcida  e acabar com a crise ora instalada.

Tem que fazer como dizia o inesquecível Presidente Eterno  HORTA:


VENCER  OU VENCER !!!


O RESULTADO DE HOJE É QUE TRAZ O PÚBLICO DE AMANHÃ!!


Saudações Tricolores.


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

VERGONHA!!!!!

A mais humilhante derrota sofrida pelo Fluminense, para mim superando o  Botafogo 6x2 numa final de campeonato carioca  e Santos 5x2 em Santos em 95. No Santos 5x2 o responsável foi o ALÊ  e ontem o Fabrício e por incrível que possa parecer o Cavalieri.

Claro que não foram só os dois, o time todo se acovardou e não jogou  porra nenhuma no segundo tempo.

O time começou trocando passes e tomou um gol. Reagiu e o Fred fez um belo gol , com frieza e precisão.  Ele ainda participou com uma assistência para a confecção do segundo num oportunismo do Cícero.

Livro a cara do  Cícero, do Fred, do Valência , do Elivelton , embora meio afoito lutou muito, salvou um gol em cima da linha e tentou fazer gol.

O Bruno foi um zero à esquerda.  O Jean não sabe marcar. O Sóbis luta muito mas deixa a desejar. Chiquinho não passa de um    “meia corredor”... o Cavalieiri de quem gosto muito vacilou nos gols, principalmente naquela saída da área...foi simplesmente ridículo!!

Até o elogiado Cristóvão não teve pulso nem discernimento tático para reforçar aquela zaga medíocre depois do empate em 2x2.

O nosso Conca entrou no meio daquele “apagão geral do segundo tempo” e nada pode fazer.

O jogo foi uma vergonha. Não tiveram raça. Não respeitaram o Fluminense e a sua torcida presente naquela noite fria e chuvosa.

Se entraram de salto pensando que o jogo estava ganho depois dos 2x1 foi vergonhoso tomar 4 gols e não fazer nenhum!!

Se “entregaram” o jogo pensando na Sul Americana...mais vergonhoso ainda.

Esse jogo não é para esquecer...é para em cima dele o Cristóvão falar grosso e colocar o time no caminho certo novamente ou em breve vai rodar com a pressão da própria torcida

Vergonha total.

Sem mais.

ST


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Entrevista com o Tricolor Ilustre Paulo Roberto Andel




Paulo Roberto Andel aderindo a campanha do talibã tricolor, em 2013: literatura e paixão pelo Fluminense.


-Como começou a torcer para o Fluminense? Influência familiar ou descoberta de que gostava do Fluminense?


Andel  - Sem dúvida, a questão familiar pesou: comecei a ir ao estádio por conta de meu pai. Mas já era Fluminense desde antes. Não sei dizer quando comecei a torcer: eu não tenho nenhuma referência de futebol em mim que não seja o Fluminense. Quando lembro das primeiras imagens no Maracanã, eu já era claramente tricolor. Há uma história engraçada disso: eu tinha uma camiseta com o escudo do Fluminense e o título “Sou Fluzão”. Devia ter uns três anos de idade. Ela foi muito usada. Anos depois, eu já adolescente, achei em casa num plástico uma camiseta idêntica, intacta, mas com o escudo do Botafogo. Fatalmente meu pai deve ter vetado o uso (risos).

                                                                                                                                     

2 2 - Quais  os  jogos  mais  emocionantes que você assistiu? Fale-nos sobre eles.


Muitos, muitos. Impossível falar de todos aqui, são muitas histórias. Mas se tiver que escolher alguns, inevitável falar de Fluminense 3 x 2 Vasco pela Copa União de 1988: foi uma partida imensa, densa, inesquecível. O Vasco favorito com um timaço, fomos lá e passamos na prorrogação, depois do Wright ter inventado obstrução dentro da área e eles terem feito 2 x 1 no fim do tempo normal. Os jogos que decidiram títulos foram espetaculares e, por si somente, foram emocionantes. Não é possível esquecer o Edinho em 1980 naquela chuvarada, nem o imortal Assis em 1983 e 1984. O Fla-Flu do gol de barriga, em 1995, é o maior de todos os tempos – escrevi um livro sobre isso, estou terminando o segundo e nem numa biblioteca inteira caberá descrever o que foi aquele dia e os minutos da partida depois do empate flamengo em 2 x 2. Há um jogo que faz os torcedores chorarem e infelizmente não pude estar presente: 3 x 1 contra o São Paulo em 2008 – meu pai faleceu naquela noite. Já vi as reprises, são de arrepiar. E jogos que não foram decisivos para títulos, mas que tiveram gols nos minutos finais – uma vocação do Fluminense. As partidas do fim de 2009 foram antológicas e me levaram a publicar meu primeiro livro. Lembro de uma que meu ídolo Marcos Caetano sempre cita: 2 x 1 contra o Náutico em 1999, debaixo da tempestade no Maraca, a torcida toda na geral (não havia ingressos para arquibancada por conta das obras), os respeitáveis engravatados completamente encharcados etc.


3) Qual o time que te impressionou mais? A Máquina de 75/76, o time de 83/84/85 ou o time da Libertadores em 2008? Fale-nos alguma coisas sobre eles.


Os três times foram espetaculares e fizeram história, cada um a seu modo e tempo. Nem tudo foi felicidade. Entendo a dor da nossa torcida por 2008 – eu estava ainda anestesiado pela morte de meu pai, é claro que me doeu, mas dadas as circunstâncias, nunca vi aquilo como um novo Maracanazzo, mas sim o aviso de que voltaremos para vencer – a história do Fluminense é marcada em campo por lágrimas e sorrisos a seguir. Foi um time que durou pouco, talvez quatro meses, mas foi arrebatador. Claro que eu queria o título, todos nós. Mas eu gosto mais do Fluminense do que das conquistas, então me doeu por não vencermos quando merecíamos muito, mas a certeza de que o Flu ainda terá o último título que ainda lhe falta – e isso não me causa qualquer diminuição por ainda não tê-lo. Perder 2008 foi injusto demais, mas voltaremos à América. Não tenho dúvidas. O time dos anos 80 foi espetacular e eu o vi de ponta a ponta. Foi um momento de resgate nosso e de muita dureza para parte da imprensa esportiva, que ansiava pelos nossos fracassos. Quem viu aquilo tudo sabe do que estou falando. E embora o Flu tenha parado de conquistar títulos naquela era em 1985, parte do time durou até 1988; ou seja, atravessou quase uma década. Não há como não falar de São Paulo Victor, do injustiçado Aldo, do craque Ricardo, do jovem Branco. Delei, uma legenda. Duílio, Tato, Jandir, Romero, Paulinho. Creio que Assis e o Washington, agora mais eternos do que nunca, representam bem aqueles tempos. Ganharam tudo; quando não ganharam, alguém garfou. A Máquina. A lenda. O sonho. Eu tinha seis anos de idade, queria comer meu cachorro quente em paz e me jogavam pro alto toda hora no Maracanã. O outro time tinha uma camisa diferente. Anos depois, descobri que era o Vasco, demos uma goleada, fomos campeões. Não me alinho com os que dizem que a Máquina não foi vitoriosa porque lhe faltaram conquistas nacionais – aliás, alguns até faltam com respeito ao time; primeiro, naqueles tempos o campeonato carioca era muito mais importante e valorizado do que o brasileiro; segundo, eu gosto mais do futebol e do Fluminense do que de seus títulos, que são muitos e serão ainda mais. A façanha do Presidente Horta em colocar o nome do Fluminense no cenário mundial, vestindo uma Seleção Brasileira com a nossa camisa, ganhando do Bayern (base da Alemanha campeã de 1974), ganhando Teresa Herrera, reduzindo adversários aqui a pó, tudo isso se tratou de algo inesquecível. Quatro décadas depois, estamos aqui falando de um time que “conquistou pouco” ou invadiu a História para sempre? Em minha opinião, o segundo caso. Basta citar os nomes de quantos cracaços vestiram nossa camisa em 1975 e 1976, mas você não precisa falar de um, dois ou oito: basta dizer Máquina e tudo está compreendido.



Caricatura de Andel: marca da sua coluna.
4) Como começou o Panorama Tricolor?

Fui censurado num site onde escrevia. O censor vulgar retalhou um texto meu sem me comunicar, desaprovei o fato. Então sugeriu-me que eu me desligasse e fosse para outro endereço, levando quem eu quisesse. Achei a ideia boa. Zeh Augusto Catalano, meu amigo, sócio e vascaíno, criou o Panorama Tricolor em poucas horas, começamos em julho de 2012 e parece que foi outro dia: temos mais de 2 mil postagens já publicadas e recebemos cerca de 150 mil visitas por mês. Gente das arquibancadas, das letras, do talento, disposta a falar do Fluminense, cronicar o dia a dia e também dar opinião sobre o futebol em geral – tanto é que estamos prestes a lançar um livro da equipe sobre a Copa de 2014. Aos poucos, fizemos do Panorama a casa da literatura tricolor, com vários autores publicados e uma grande aceitação da torcida.


5) Como começou a se formatar a idéia de escrever o livro Pagar O Quê?




Na Parmê do Largo do Machado, num jantar com João Marcelo Garcez e Luiz Alberto Couceiro, dezembro de 2012. Entre risos e lembranças, Luiz comentou que a banda podre da imprensa, para tentar abafar o tetra do Flu, logo viria com a velha conversa de “Pague a Série B”, além de que devíamos escrever algo diferente do que geralmente se lê em futebol – a história das vitórias e conquistas. Achei a ideia boa demais, imediatamente comuniquei a eles que no dia seguinte teria dez laudas prontas, todos rimos, concluímos que editora era o de menos. Em dois dias escrevi a minha parte, Luiz trouxe Janot e Cezar, eu chamei o Valterson Botelho (“Valdo, o artilheiro”) e assim fomos. Diferentemente do que muita gente pensa, “Pagar o quê?” não foi escrito no fim de 2013 para ser lançado em janeiro de 2014: ele estava pronto desde abril do ano passado, a editora é que se enrolou. Mas veio o caso Flamenguesa, fizemos um anexo daqueles dias e finalmente o livro veio à tona. Foi tão bom que os clube até diplomou os autores como Tricolores Ilustres, uma honra enorme.



Andel e seu parceiro literário, João Marcelo Garcez: à serviço da verdade dos fatos sobre o Flu.



6) Qual o livro que você e o grande tricolor João Marcelo Garcez escreveram?

Além do “Pagar o quê?”, temos mais dois em breve: um que sairá ainda este ano e outro em 2015, ambos com outros parceiros. E muito mais coisas. Podem esperar.


7) Como você visualiza a campanha do Fluminense em 2014 sob a supervisão do Mago Cristóvão?

Os que hoje estão encantados com o trabalho de treinador  de Cristóvão precisavam tê-lo visto em campo.. Craque! Tem tentado sair da mesmice, do óbvio e isso tem dado excelentes resultados ao Fluminense na  briga pela dianteira. Você vê jogadas, tabelas, giros, fruto de treinamento. O Fluminense de Cristóvão pode até não ganhar ou ser campeão, mas consegue algo fundamental: resgatar o prazer dos torcedores em assistirem futebol, seja no campo ou na TV.


8) O que você acha do trio Conca , Fred e Cícero?

Conca vai acabar tendo estátua nas Laranjeiras. Um aríete. Uma máquina. Eu temi quando ele voltou da China: não sabia se conseguiria mostrar a mesma forma física de antes. Quebrei a cara e estou muito feliz: ele parece que tem 23 anos. É um monstro, o supremo, o paradigma tricolor dos últimos anos. Uma pena que ele e Deco tenham jogado tão pouco juntos. Conca carrega em si o espírito de Marcão, Denilson, Telê e Preguinho em campo: não desiste nunca – por isso a torcida se esgoela quando seu nome aparece no placar do Maracanã. Conca no gramado parece o Neil Peart do Rush na bateria: condução, andamento e solo, tudo junto.

Fred é um dos gigantes do Fluminense nos últimos anos, alternando momentos. Essencial na superluta em 2009, fundamental no título de 2012. Tem técnica enorme, é carismático com a torcida (principalmente as crianças e as garotas), acho que futuramente pode ser um excepcional camisa 10 daqueles de antigamente, não está entre os maiores artilheiros do clube à toa. Atualmente está sendo injustiçado porque deu bobeira: ao ter topado ser figura carimbada da mídia global meses atrás, caiu na armadilha e foi crucificado na Copa porque era jogador do Fluminense, claro (ou alguém acha que, se jogasse na Gávea, iriam chama-lo de poste nos programas esportivos? Nunca!). Espero que faça ainda muito pelo Flu e que não repita as besteiras do passado. Todo mundo erra, acontece. A torcida do Fluminense é uma só, não será dividida e nem servirá de capitania hereditária para ninguém. Sobre aquelas vaias em Natal, quanta estupidez: o time leva de 7 x 1 e o atacante é o culpado? Nem todo mundo tem o exato valor de seu cérebro.

Cícero encheu os corações da torcida em 2008. Agora voltou mais maduro, certeiro, preparado. Desarma, arma, ataca, cabeceia, chuta que nem centroavante. É uma espécie de escudo do Flu no campo. Deveria ter voltado antes, mas os treinadores, sempre eles, atrapalharam.


9) O que você espera do Fluminense nesse ano de 2014?

Tomara que briguemos até o fim. O time está muito bem, ainda vai tropeçar, normal numa competição tão longa. Há outras equipes muito fortes, Cruzeiro, Corinthians, Inter, Cruzeiro – destes, todos excerto o Colorado foram campeões brasileiros recentemente. Serão dias de luta. Mas como não acreditar? Pelo menos uma vaguinha na Libertadores. O chato de plantão já diz: “ah, pensamento de torcedor de time pequeno”. Penso que é melhor uma ponderação realista do que arroubos ciclotímicos – eu não sou o torcedor que grita “é campeão!” na 15ª rodada entre 38 e nem digo que o Flu vai lutar pra não cair no primeiro passe errado. Nem ao céu, nem à Terra. Se formos penta, melhor ainda.


10) Deixe uma mensagem para a grande torcida tricolor espalhada pelo Brasil e o Mundo.




“O Fluminense respira a eternidade do poema que é” – “Pagar o quê? – Respostas à maior bravata da história do futebol brasileiro”, página 190, 2014. Um grande abraço a todos.


Paulo-Roberto Andel tem 46 anos e sempre viveu no Rio de Janeiro – a metade deles em Copacabana. Formado em Estatística pela UERJ, deixou pela metade os cursos de Matemática, Ciências Sociais e Direito. Largou o mestrado na UFRJ porque não suportava os sapatos dos colegas. Milita na literatura desde os anos 90. Um belo dia, cansado de ver o Fluminense sendo massacrado nos jornais, resolveu escrever crônicas sobre seu time a partir de 2006. Desde então, já foi publicado em diversos sites tricolores, fundou o Panorama Tricolor (www.panoramatricolor.com), escreveu quatro livros sobre o Fluminense, lançará em breve um sobre a Copa de 2014, outros cinco sobre o Tricolor até o fim de 2015. Com isso, claro, irrita a três ou quatro peganings pernósticos invejosos, mas as mulheres o adoram.



domingo, 10 de agosto de 2014

Numa fria noite de sábado..

Rafael Sóbis domina a bola entre Coritibanos: atacante melhorou o visual mas perdeu grande chance.


Numa fria  noite de sábado às 21 horas quase 30.000 foram ao Maracanã ver o Fluminense jogar.


O Coritiba , sob a batuta de Celso Roth fez o que sempre fazem os times dirigidos por ele: marcação cerrada no meio de campo e   muita paulada nos adversários. Conca e Cícero os nosso criadores que o digam...


E ainda para atrapalhar mais o Fluminense um árbitro paulista errava feio  , invertia as marcações de faltas e laterais,  nisso ajudado pelo bandeirinha, e amarelava os jogadores do Fluzão...


O Fluminense realmente não estava nos seus melhores dias e  ainda perdeu Gum  machucado  e Bruno que pediu para sair alegando cansaço.


”Quem faz calendário não joga” disse o esforçado Rafael Sóbis, se referindo ao cansaço dos jogadores que depois do jogo de quarta viajaram  às 3 da matina e jogaram novamente no sábado.


Conca até tentou, mas erros do time e das substituições do Cristóvão prejudicaram o time.


A  lamentar as  substituições do Cristóvão  que colocou , ao mesmo tempo,  Edson e Chiquinho no lugar de Cícero e Bruno, deixando no banco Fred e Walter...


Bom o Cristóvão ainda tem muito crédito com os tricolores, mas muitos torcedores foram do Mago a Burro rapidamente...se  perder duas seguidas  ( toc toc na madeira ) já começarão com o Fora Cristóvão !!


Sim poderíamos estar a dois pontos do líder Cruzeiro , que empatou dois jogos seguidos... mas  quem quer ser Campeão tem que superar as adversidades e continuar lutando até o último jogo.


Cícero sobe, Bruno observa: tricolores foram sacados do time de forma equivocada por Cristõvão.


Que ontem sirva de lição para o Cristóvão, os jogadores do Fluminense e para a torcida, tomamos  o gol de empate faltando nove minutos para o término da partida, numa falha de Chiquinho , que no jogo anterior entrara bem.


Nem a chuva, nem o  frio e nem o cansaço podem abater os nossos guerreiros!!


Saudações Tricolores!!


Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Show do Conca em Natal

Mais uma bela partida efetuou o Fluminense de Cristóvão dessa vez contra o América de Natal pela Copa do Brasil.

Pode  parecer estranho eu me referir como o time do Cristóvão mas o  Bruxo como é chamado deu uma cara nova ao time com praticamente os mesmos jogadores que tínhamos ano passado naquela campanha horrorosa.

Implementou um sistema moderno de atuação, onde  todos marcam, se deslocam para receber e com categoria nos brindam com passes certeiros, ou seja, estamos jogando parecido com a Alemanha da Copa do Mundo.

Mas quero fazer uma ressalva, o time tem jogado muito bem, mesmo com a troca de jogadores, por um motivo ou outro, mas não existe time invencível. Até o  Santos de Pelé de vez em quando perdia. Então se o Fluminense perder  um ou dois jogos espero que a torcida não venha com aqueles gritos de  Fora Cristóvão.

A entrada do Fluminense em campo deu início a uma vaia da torcida do América visando o jogador Fred, porque foi divulgado pela frapress que a culpa da perda da Copa foi responsabilidade dele...

Logo  no inicio do jogo o Conca deu um lençol que já nos fazia prever que teríamos várias outras jogadas bonitas.

E começou mais um show de bola do Fluminense, que no início foi muito bem marcado pelo time adversário... mas a bola  chegou no Cícero e logo a rede se estufou. E como está jogando bem o nosso Cícero, jogando como volante, meia armador e atacante finalizador...está em grande fase  no Fluminense.

Temos que ressalvar a boa partida do Fred , que adaptando-se ao novo esquema implantado no Fluminense, caia pelas pontas, tabelava  pelo centro e no segundo tempo deu um passe para Chiquinho que deixou o Jean livre na frente do gol, mas infelizmente  não conseguiu fazer o gol. Mas depois num passe sensacional   à  la  Deco, Fred deixou Conca na cara do goleiro, que só deslocou o goleiro  e  “ pimba na gorduchinha” para finalizar o placar em 3x0.


Depois disso não se ouvia mais vaias para o Fred....

Quero falar também sobre uma jogada em que o Fernando Henrique foi atingido por um companheiro e caiu, na mesma hora notou-se a preocupação de todos os jogadores do Fluminense com a situação do ex companheiro de clube. Hoje em dia  nesse futebol tão  sem respeito por colegas de profissão tem que se dar o merecido crédito.

E Conca?  Novamente o habilidoso jogador com seus dribles de futsal, foi o  “motorzinho” do time.  Dribles, lençóis, passes certeiros e criação de jogadas fazem parte do repertório desse grande jogador.

E no mais no sábado devemos encher novamente o Maracá para ver mais um show do nosso tricolor!!   

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Uma linda noite tricolor

Foi uma linda  noite tricolor.

Começou com uma linda homenagem ao Casal 20  passando  no telão gols antológicos da dupla.  Muitos se emocionaram  e choraram.

A volta da Torcida Young Flu com as suas bandeiras tremulando altaneiras   na entrada na arquibancada.

A volta do pó de arroz , nossa grande marca, dando um ar festivo   na  arquibancada.

A torcida de maneira inteligente recebendo com carinho o nosso artilheiro e líder Fred.

Um público de 40.000 torcedores, onde se destacavam as crianças uniformizadas e mulheres lindas.


E o nosso primeiro tempo perfeito, amplo domínio da partida,  muita troca de passes , um gol aos 9 ,  com uma linda jogada e passe de Conca para  o gol de Cícero. E  o outro aos 19 minutos, começou com o Sóbis roubando a bola do zagueiro e  mesmo caído conseguiu passar para Wagner  que centrou, fatalmente o Conca faria o gol...mas o  David  se antecipou e colocou a bola no fundo da rede.

 

A torcida  continuou cantando e  apoiando, com a certeza de que o jogo estava ganho dado a superioridade tricolor.


Veio o segundo tempo e o Goiás, que é um time bom, avançou a sua marcação e passou a jogar no campo do Fluminense, mas sem criar grandes oportunidades.

As poucas bolas que chegaram ao nosso gol foram defendidas facilmente por  Cavalieri que voltou a ser aquele goleiro da  confiança da torcida tricolor.

Mas o Cristóvão com grande competência usou o nosso elenco e colocou  Chiquinho para dar velocidade no contra ataque e o Fred para prender o time deles lá atrás.


O Henrique a cada dia se firma mais na defesa jogando com segurança ao lado de Gum.


O Cícero prova a cada jogo o acerto que foi a sua contratação.


E o nosso Conca  cada vez mais habilidoso e raçudo!  Como luta o nosso pequeno grande  craque. Merecia ter feito o terceiro gol depois de uma bela jogada quase ao término do jogo.

Com essa vitória passamos para o segundo lugar , a  4  pontos do Cruzeiro e temos tudo para alcançá-lo se continuarmos a jogar dessa maneira que o Mago Cristóvão idealizou para o Fluminense.

O  time dentro de campo está fazendo a sua parte. Cabe  agora à torcida apoiar o time e  ao  Fred com carinho como foi hoje.

Saudações Tricolores!!