domingo, 28 de fevereiro de 2016

Entrevista com Nathália Torezani: "O Fluminense sempre esteve em minha vida."



Nathália mostra algumas camisas da sua coleção: "Espero um manto lindo esse ano e vou querer comprar logo"


O amor pelo Fluminense vem de berço: filha de tricolor, a jornalista capixaba Nathália Torezani cresceu num ambiente verde, branco e grená. 

Aos 37 anos, a menina de Barra de São Francisco, que vive na capital Vitória, continua carregando o estandarte da paixão pelo Flu. 

Nessa entrevista, ela nos conta algumas das maiores emoções que teve com o Retumbante de Glórias: seus ídolos, jogos inesquecíveis e, claro, a expectativa para a temporada 2016.



Como você se interessou pelo Fluminense e com que idade?

- Na verdade, o Fluminense sempre esteve na minha vida, de forma natural, pois meu pai torce para o Flu. Então, eu sempre fui Fluminense. Além disso, quando eu era criança, morava em uma vizinhança com vários tricolores, o que só ajudou a ratificar a paixão.


Fale sobre seus jogadores preferidos, seus ídolos do Flu?

- No Flu, quando mais jovem, adorava o Ézio (nosso Super Ézio!), o Marcão e o Sorlei. Quando fiquei mais velha, adorava Thiago Neves e Conca. E, desde que entrou no clube, admiro muito o Fred. Mas o meu maior ídolo no Fluminense é Thiago Silva. Lamento não ter visto a Máquina Tricolor (dos anos 80) jogar, mas era muito jovem e a gente não tinha acesso aos jogos. Faço uma menção honrosa a Renato Gaúcho, pelo maravilhoso gol de barriga.



À esquerda, um momento emocionante: encontrar seu maior ídolo, Thiago Silva. Ao lado, com Fred: alegria total!  


Você assistiu àquele famoso  Fla  x  Flu , de 1995, que ficou conhecido pelo Gol de Barriga  do Renato Gaúcho?

- Assisti, claro! Estava em um clube com uma amiga, primas e um amigo do meu pai. Como torço de forma nada discreta, quando o Flamengo empatou (2 x 2), um flamenguista surgiu do nada, colocando o dedo na minha cara e gritando: “É campeão”. Fiquei possessa, mas na minha. Eu confesso que não vi o gol de barriga ao vivo, pois o amigo do meu pai se envolveu em uma “quase briga”. A maioria, eu incluída, estava olhando para a discussão, e só me lembro de sentir um toque no meu braço da amiga que estava comigo – olhei pra ela, que apontou para a TV, que exibia o "R" de replay piscando e aquele gol sensacional. Foi uma comoção, um êxtase! E, claro, achei o flamenguista, coloquei o dedo na cara dele e gritei: “É campeão”!


Qual o jogo mais emocionante  do Fluminense a que você já assistiu?

- Além do Fla x Flu de 95, o jogo Fluminense x São Paulo, pela Libertadores de 2008.


Existe aí em Vitória algum POINT tricolor para vocês assistirem aos jogos do Fluminense?

- Existe, sim. Eu conheço o bar Buana Tricolor, que fica na Rua da Lama, no bairro Jardim da Penha. Mas eu confesso que prefiro assistir as partidas em casa, pois xingo muito e torço de uma forma bem ostensiva. No entanto, nas últimas duas conquistas do Flu pelo Brasileiro, fui para lá após os jogos. Pode haver outros points, mas eu não conheço.


O que você acha do Projeto Sócio Futebol?

- Das informações que tenho, acho que projeto é interessante para quem mora no Rio e tem acesso com frequência aos estádios em que o Flu joga, como o Maracanã – aliás, ver o Fluminense jogar nesse estádio é uma experiência única! Ainda não consigo ver vantagens concretas para mim, que moro fora.


Comigo e Noira, em tarde de encontro amigo, no Maracanã, ano passado.


Qual a sua expectativa pela nova camisa  do Fluminense?

- Como sempre, espero um manto lindo, que vou querer comprar logo!


Qual a sua expectativa para o ano  de  2016?

- Nelsão, o Fluminense não convence desde 2013... tem se mostrado uma equipe apática, sem interesse pelas partidas na maioria delas. Até o momento, a exceção foi o último jogo contra o Cruzeiro. Mas, tentando ser uma torcedora otimista, espero que tudo se ajeite e possamos, quem sabe, brigar pelo título do Brasileiro, e não para não cair. Afinal, na minha modesta opinião, no papel, o time do Flu não deixa a desejar em relação aos de outras esquipes este ano. Mas, na prática, a coisa está difícil de ver...


Você também acredita que 2013 ainda não acabou?

- Acredito que, em parte, realmente parece não ter acabado. Parece que o trauma daquele rebaixamento, que não ocorreu porque fomos “salvos pelo gongo”, ainda está presente na equipe, que, como disse antes, às vezes se apequena e parece desinteressada em relação à sua única obrigação: jogar futebol.



 Deixe uma mensagem para a torcida tricolor em todo o mundo.



- Fala, galera tricolor! Apesar dos últimos anos de um Flu frio e apático, vamos continuar torcendo para que nosso amado time possa tomar o rumo certo este ano. 

Como torcedores, acredito que temos o dever de apoiar e cobrar sempre que necessário. Mas algo precisa mudar para que possamos ir à direção desse rumo certo e para que o prazer de ver o Flu jogar volte. 

Acredito que essa mudança possa ocorrer com a troca de treinador, já que estamos prestes a ter um nome anunciado. Espero, sinceramente, que venha alguém de qualidade, que coloque aquela homarada para trabalhar, porque tá osso!






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Imagens: NathaliaTorezani\Arquivo Pessoal






10 comentários:

  1. Ganhar a amizade da Nathalia foi como conquistar um daqueles títulos mais importantes da vida. Muito bacana, queridao, sua ideia de entrevista-la. Parabéns!

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  2. Foi a entrevista mais linda que li em minha vida, com todo respeito.

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  3. Que coisa linda! Nath, é um orgulho ter vc em nossa torcida! Muitos beijos!!!!!

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  4. Gente, quanto carinho! Fiquei realmente tocada! Obrigada a todos que leram e se dispuseram a comentar! Professor e Flavia, muito grata pelas palavras!
    Nelsão e Crys, vocês são demais! :*

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  5. Não tem que agradecer. Até agora você é a quinta postagem mais lida. Eu é que agradeço pela linda entrevista. ST!!!!

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