sábado, 30 de abril de 2016

Entrevista com Tharlís: a carioca apaixonada pelo Flu que é "firmeza pura".




Militante? Só do Tricolor! Tharlís é presença certa na arquibancada da torcida mais bonita do mundo.




Na efervescência política qual vivemos no país, Tharlís Isabelle se notabiliza nas redes sociais pelas posições firmes, distantes da influência esquerdista majoritária das Universidades.

Mas é sua paixão pelo Fluminense, a razão única e principal da nossa entrevista com essa carioca de 20 anos, estudante de enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Tharlís nos conta como cuidar, remediar e tratar o Fluminense num papo para lá de rejuvenescedor, que fará muito bem à nossa saúde. Confira!


Como começou a sua paixão pelo Fluminense ?

R: Foi passado do meu avô para o meu pai e, posteriormente, à mim. Meu pai me levava aos estádios e com o tempo fui conhecendo as pessoas e me envolvendo muito na vida de arquibancada e ficando cada vez mais louca pelo Fluminense. Digo que sou de berço.

Você era monitora da Flubeer. Como se deu o seu afastamento? Está em alguma torcida atualmente?

R: Tive alguns problemas internos na diretoria e um descontentamento muito grande. Então, para evitar problemas, decidi sair, não só da diretoria. mas também da torcida. Ultimamente não tenho me envolvido com nenhuma torcida, digamos assim, mas voltei a ficar com a Bravo52 nos jogos e nas caravanas desde que sai da Flubeer, em agosto do ano passado. Eu era da Bravo antes de ir para a Flubeer em 2014 e tenho um certo carinho pelo integrantes e pelo trabalho maravilhoso que fazem na arquibancada. 


O que você acha do trabalho de Levir Culpi?
Tharlís, em JF: campeã da Primeira Liga.

R: O Levir veio para somar, acredito que será um dos melhores técnicos que teremos em toda a história. Confio muito no potencial e inteligência do Levir, acredito que teremos muitos títulos, a pequeno, médio e longo prazo por conta da sua competência. 

Como foi ter ido à Juiz de Fora ver o Fluzão ser Campeão da Primeira Liga.

R: Fui com a Bravo 52 para Juiz de Fora e colocamos 10 ônibus na estrada. No meu ônibus foi animação total: muita bebida e músicas da torcida. Chegamos já no clima de final, porém, pegamos um engarrafamento horrível, a cidade não é preparada para atender um evento desse porte. Tivemos que ir à pé por um longo caminho. Chegamos no final do primeiro tempo, mas deu tempo de curtir uma linda festa da torcida, com pirotecnia e bandeirolas. Foi mágico! Um jogo para botar o futebol moderno no chão. Um jogo memorável, ainda mais com a festa da torcida. Durante o jogo foi aquele aperto e agonia, vários ataques cardíacos como de costume. Único problema foi a má preparação da PM e a atitude horrorosa da torcida em partir para cima, invadindo o campo, arrebentando a grade e derrubando banheiros químicos. 


Como você era recebida na Itália quando estava com a camisa do Fluminense?

Tharlís ergue o estandarte da paixão no Coliseu, em Roma; No Estádio SanSiro, em Milão e na Disneylândia de Paris.


R: Usei a camisa na França e na Itália, em todos os lugares que usei, fui reconhecida como Brasileira. Na DisneyLand Paris foi onde teve mais alvoroço, estava na fila para um brinquedo e umas crianças da Inglaterra reconheceram a camisa e começaram a cantar "Brasil, Brasil", todo mundo olhou para mim. Alguns me falaram "Fluminense" e outros sobre "Fred" e também "Neymar". Na Itália, usei no San Siro e torcedores do Internazionale reconheceram e também falaram sobre Brasil e o nome do Fluminense. No Coliseu arranquei alguns olhares e vi muita gente falando entre si "É brasileiro esse time". Foi incrível ver que o Fluminense é conhecido internacionalmente.

O que você espera do Fluminense, agora com Levir, para o Brasileirão e Copa do Brasil?

R: Acredito que após esse título, nossa confiança será recuperada, afinal foram quase 4 anos sem título e algumas fases horríveis. O Levir, como já disse, tem muita competência, ele veio para somar. Depois de tantos técnicos fracos e sem voz, felizmente conseguimos alguém que pode nos levar aonde sempre quisemos. Na minha visão o Fluminense terá pelo menos mais um título ao longo do ano. O importante, além disso, é recuperar a auto-estima dos jogadores, da torcida e nos levar à Libertadores, que sempre será nosso alvo.

Só sorrisos com G.Scarpa: um dos ídolos e esperanças para outro título esse ano.

Qual sua opinião sobre o polêmico jogador Fred?

R: Uma polêmica tendo que falar sobre um polêmico (risos). O Fred tem muita qualidade, mas as vezes plaina numa situação delicada. Ele meio que oscila as vezes e quando seu momento é ruim, ele acaba deixando isso afeta-lo. Já fez muito pelo Fluminense e acredito que ainda tem muito o que fazer. Essa polêmica toda de continua ou sai também teve muito dedo da mídia, o que deixou o clima mais tenso ainda. Acho que o Fred precisa de outro assessor e empresário, o Francis não tem muito profissionalismo, sempre acontece algo mais chocante com seus jogadores, como com o Vinícius.  Fred é ídolo dentro de campo, fora as vezes dá umas bolas foras. Eu, particularmente, o admiro muito e entendo as vezes as suas colocações. Por ser um cara de gênio forte e muita personalidade, acaba sendo interpretado mal, eu o entendo perfeitamente pois sofro disso (risos).

Deixe uma mensagem para a Torcida Tricolor:

R: Bem amigos tricolores, nossa auto estima com o Flu está voltando e precisamos mostrar isso aos jogadores e aos rivais também. Nossa festa em Juiz de Fora foi linda, infelizmente não podemos fazer isso em qualquer estádio, mas podemos nos organizamos para fazer sempre recepção aos jogadores no corredor humano, além de sempre irmos à um treino com bandeirolas, fumaça e sinalizadores. 


Nosso time está encorporado. Nossos meninos estão jogando muito (Gustavo Scarpa e Marcos Junior) e devemos dar todo apoio aos dois, para que eles continuem assim. Além disso, devemos estar sempre em grande peso nos jogos, pois esse ano será uma releitura de 2012, com a possibilidade de mais títulos. 2016 é um ano promissor e estaremos perto do Flu para consagrar cada título e jogo. 

O Fluminense somos nós! Meu último recado é SEJA SÓCIO. Estamos respirando muito bem sem a Unimed e temos que continuar assim por muitos anos, ser sócio é o maior patrocínio que você pode oferecer ao Flu. Jogue junto! 




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Imagens: Arquivo Pessoal

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