terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tricolor em Toda Parte: Laís Felinto

A carioca Laís Felinto no Maracanã: orgulho de ser tricolor.
Foto: Arquivo Pessoal.






Hoje, eu entrevisto a amiga tricolor, carioca, de 25 anos, Laís Felinto.



1)  Como começou a sua   paixão pelo Fluminense e com qual idade?


Laís:  Bem, as cores do Fluminense me chamam atenção desde muito criança... sempre achei a combinação das cores verde, branca e grená muito linda...Mas a paixão, de fato, começou com o gol de barriga do Renato Gaúcho na final do campeonato carioca de 1995. Esse título foi muito importante para a torcida tricolor, incluindo o meu pai, que amargava um jejum muito incomodo. 

Esse título em cima do Flamengo o empolgou demais na comemoração e ele me contagiou. Contagiou tanto que ele me levou nos ombros pra comemorar na rua! Fiquei tão feliz, e também vi ali a oportunidade de ter algo em comum com o meu pai, que virei tricolor na mesma hora!! Isso eu tinha um pouco mais do que 5 anos.. e ainda lembro muito bem! 2)  A familia é tricolor ou você teve alguma influência por assistir algum jogo?

Laís transmitindo a paixão pelo Fluminense na família



Laís:  Na verdade, apenas o meu pai é tricolor na minha família, e ele sequer me influenciava... Na minha cabeça de criança, era um sinal meu pai torcer pelo time que tinha as cores mais bonitas! Quando eu me dei conta disso, percebi que era, de fato, uma tricolor nata!
 

3) Quais são seus ídolos tricolores, antigos e atuais?

Laís: Fora da minha época e que eu não vi jogar foram Romerito e Assis: Romerito por 1984 e Assis por acabar com a molambada na década de 80!! Destaco também: Branco, Thiago Silva, Marcão e  Deco. E os ídolos atuais, são Conca, Cavalieri, Sóbis e Fred.

Laís encontra o guerreiro Marcão.

 

4)  Qua foi a partida que mais te emociou e por quê?

Laís:  Fluminense x Arg. Jrs. na última rodada da fase de grupos da Libertadores de 2011. O Fluminense precisava vencer por 2 gols de diferença e uma combinação de resultados para se classificar para as oitavas. Estava no carro com o meu pai, sem poder assistir ao jogo, então ouvíamos na rádio Tupi. 

Quando o Fred fez o último gol, não aguentamos...vibramos, houve buzinaço, comemoramos como se fosse um título. Ficamos muito felizes e foi mais um momento só nosso e do Fluminense, assim como havia sido na final de 1995. 

5) Sei que você  assiste aos jogos  na Flubeer, por quê se interessou em fazer isso?

Laís:  Bem, confesso que nunca fui de me interessar por T.O. mas com a Flubeer foi diferente. Os conheci numa época em que perdi o contato com os meus amigos que freqüentavam o estádio, e acabei deixando de ir por falta de companhia. Até que um dos integrantes, que era próximo de mim na época, me chamou e me convenceu de ir a um jogo na Flubeer. 

Esse jogo foi o primeiro das oitavas na copa do Brasil esse ano, Fluminense e Goiás no Maracanã. Fui tão bem recebida, que fiz a ficha nesse mesmo dia... Realmente o diferencial da Flubeer é esse, eles recebem cada integrante como membro de uma família. Além de toda a filosofia de paz e amizade nos estádios. Posso afirmar que foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano, pois foi através da Flubeer que fiz amigos muito especiais e que encontrei meu companheiro tricolor. Realmente, foi um presente que caiu do céu.  

Laís, em vários momentos, com os amigos tricolores da Torcida Flubeer.




6) Como fui testemunha do fato, vi que  vocês da Flubeer  se confraternizam no Baixo Meier com representantes de torcidas de outros clubes.  Como começou esse relacionamento tão saudável ?


Laís:  Bem, como disse anteriormente, a filosofia da Flubeer é o que a diferencia das demais torcidas... 
Afinal de contas, futebol não deve ser motivo de guerra, mas sim de amizade e confraternização. Sempre foi assim! Nos tratamos como um grupo de amigos e pessoas que se dão bem que tem em comum o amor pelo Fluminense e a vontade de curtir os jogos num clima de paz e amizade. Acredito que esses sejam os motivos que façam a Flubeer ter um relacionamento tão saudável, não só com as demais torcidas chops, mas com qualquer uma.
  7)  O que você acha do presidente Peter?

Laís:  Acho que o Peter trouxe novos e bons ares as Laranjeiras. Tivemos dois bons anos, 2011 e 2012, porém houve uma derrapada no planejamento de 2013, e este ano realmente deixou a desejar. Os principais equívocos de 2013 foram as vendas de jogadores importante e a permanência dessa zaga e a derrapada na contratação do Luxemburgo. Sei que existem muitos problemas finaceiros e que esses influenciam muito no rendimento do time durante o ano. Mas os benefícios na era Peter são inegáveis. Hoje temos um programa de Sócio Torcedor que dá certo, e isso ocorreu na gestão dele. Acredito que ele 

8)  O que você acha da Unimed?

Laís:  Acho que é um apoio fundamental ao clube, uma parceria que sempre ajudou. 

9) O que você espera que o Fluminense faça para ter  cada vez mais Sócios Torcedores??

Laís:  Bem, sabemos que os torcedores vem conforme a fase do time, não tem jeito. Então, deve-se trabalhar toda a estrutura do futebol, para que tenhamos um bom ano de 2014, com jogos e um time que chamem a torcida pro estádio...

Não tem muito segredo. 

Acredito que a receita a combinação dos fatores a seguir: boas contratações, reestruturação da comissão técnica para 2014, manutenção das promoções nos ingressos dos jogos no Maracanã e das vantagens ao sócio-torcedor e investimento pesado no marketing do clube em todas as mídias, com maior destaque as redes sociais. Sabemos que será um ano de copa do mundo, e que o foco será na seleção brasileira, mas é planejar para ter um 2014 bom e voltar a Libertadores em 2015, para quem sabe, conquistá-la e conquistar assim cada vez mais torcedores.  10)  Deixe uma mensagem para a Torcida Tricolor.


Na Flubeer, com a namorado e tricolor, Rafael Norton.


Laís:  Um time de guerreiros é feito por uma torcida de guerreiros! Que a torcida tricolor, seja sempre o diferencial para que tenhamos um time vencedor! E lembrem-se sempre, como disse o ídolo Nelson Rodrigues, “Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”. Saudações Tricolores 

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Fotos: Arquivo Pessoal\Laís Felinto.

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6 comentários:

  1. Fico lisonjeada por ter escolhido a minha história para ser contada Nelson! Mesmo tendo respondido as perguntas numa fase mais tranquila do time, haja o que houver, sempre estaremos com o Fluminense! Só tenho a agradecer o carinho e desejar sucesso ao blog, que sempre acesso! ST

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    1. A sua história de paixão pelo Fluminense merecia ser contada e sempre estaremos com o Fluminense onde ele estiver. Obrigado por acompanhar o meu Blog. ST!!

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  2. Parabéns pela entrevista amor, é bom saber que faço parte da sua história com o nosso time e poder compartilhar de momentos incríveis com você.
    Tio Nelson, parabéns pelo trabalho, sinceramente não acompanhava, mas gostei.

    Rafael Norton

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  3. Parabéns ao entrevistador e à entrevistada.

    ST

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