terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tricolor em Toda Parte - Crys Bruno




Crys passeia sua paixão pelo Fluminense nas ruas de Londres: "as cores que herdei: verde,branco e grená."
Foto: Arquivo Pessoal.






Fiz uma entrevista com minha amiga Crys Bruno, mas  ao relê-la constatei que não foi uma simples entrevista, foi um estudo sobre o nosso querido  FLUMINENSE. Vejam a seguir:




Chamo-me Crys Bruno, tenho 37 anos, sou da cidade FLUMINENSE de Niterói. Sou formada em Direito, escrevo sobre futebol desde 2009 e acompanho o esporte desde o início dos anos 80. Tenho morado, nos últimos três anos, entre as cidades do Porto e Londres, por razões familiares.



1)  Como começou a sua paixão pelo Fluminense e com qual idade você percebeu isso?|


Crys: Minha paixão pelo Fluminense começou há pouco mais dos “40 minutos antes do nada” quando soube que haveria o primeiro FlaxFlu e me apressei a lutar e torcer contra o mal (risos).

Somente percebi a paixão quando eu tinha 10 anos e me vi sozinha, no quarto do meu irmão, que estava no Maracanã. Eu ouvia pelo rádio o FlaxFlu (olha ele aí de novo!) e foi aquele do gol do Leandro. O abatimento que aquela derrota me causou, me fez perceber, pela primeira vez, duas coisas: o quanto a imprensa carioca já menosprezava o Fluminense e o quanto o Fluminense já havia se tornado pedaço da minha alma.


2)  A sua familia é formada de tricolores?


Crys: Completamente. Sou caçula de três filhos e tia de três netos completamente apaixonados pelo Fluminense. Herança do meu pai que, ao longo de nossas vidas, falou do Fluminense com uma inteligência e amor únicos, típico da sua personalidade.


3) Qual o(s)  jogo(s)  mais emocionante(s)   que te marcou mais nessa   trajetória   torcendo pelo Fluminense?


Crys: Vou me permitir citar dois.

Em 2007, o jogo do título da Copa do Brasil. Foi nosso primeiro título nacional após o calvário dos rebaixamentos dos anos 90. E foi muito emocionante porque assisti o jogo na casa do meu irmão, que é meu vizinho, com meus pirralhos e muitos amigos tricolores. A casa estava enfeitada de verde, branco e grená, repleta de bandeiras do Fluzão. No apito final, nos abraçamos todos, muito emocionados com aquela vitória sobre o Figueirense, em Santa Catarina, gol do querido lateral Roger. Sabíamos todos da importância daquele título. Víamos todos, finalmente, o Fluminense novamente tratado como um campeão que é. Aquele dia foi tão especial que no final do ano, minha sobrinha Isabella, escolheu o Fluminense para ser tema da sua festa de sete anos. Lembro até hoje minha cunhada me contando a novidade entre risadas. Foi extraordinário ver a nossa princesa escolher o Fluzão em detrimento dos “Hello Kittys” da vida (risos).

Com os sobrinhos, Isabella e Bruno, na final da Copa do Brasil, em 2007.
Foto: Arquivo Pessoal.



Outro jogo, por razões muito parecidas, foi do título brasileiro em 2010: 1x0 sobre o Guarani. Infelizmente eu não aproveitei como deveria nem como gosto e lamento muito por isso. Mas, curti como deu para ser. Vivia um turbilhão pela proximidade de uma mudança para Portugal, onde morei. E pela consciência do que representava aquela conquista ou a perda dela para o futuro do clube, foi tenso. Compreendi que o Fluminense, então, além de ser pedaço de minha alma, tornara-se um filho meu.   





4) Quais são os seus ídolos no Fluminense em todos os tempos?


Crys: Telê Santana.

Enquanto o Fluminense seguia sofrendo o menosprezo da mídia carioca, sendo ignorado pela mídia nacional; e os times de São Paulo iniciavam seu predomínio como potênciais nacionais, Telê, o mesmo do time campeão do mundo de 52, que cresci ouvindo meu pai escalar como se a um poema, no auge da sua carreira de treinador, bi-campeão do mundo com o São Paulo de Raí, ao ser perguntado sobre o clube mais importante da sua vida, respondeu: Fluminense.

O entrevistador ficou desconcertado e eu, emocionadíssima, não consegui conter certa lágrima. Nunca me esqueci daquilo! Eu acho que Assis, Romerito, Fred, Conca e, principalmente, Thiago Silva, um dia poderão chegar nesse nível de ídolo do Mestre Telê. Um dia...




5) O que você acha do Presidente Peter Siemsen?


Crys:  Peter Siemsen é um bom presidente.  Já é o melhor dos últimos, sei lá, 25 anos. Não é muita vantagem porque colecionamos administrações terríveis nesse período, mas é um alento.

Peter tem o mérito de devolver ao clube a credibilidade, com resultados na área financeira impressionantes e fundamentais para viabilizar o Fluminense como clube de futebol auto sustentável no mercado atual.

Além disso, graças ao apoio maciço de grupos de tricolores, conseguiu uma transformação histórica: o sócio-torcedor poder votar nas eleições. Isso é sensacional!

Mas faço uma ressalva ao presidente, que merece ser reeleito, se me permite, Nelson: ele precisa não fechar os olhos para os vacilos de 2013, não achar que foi uma fatalidade, porque não foi. Foi resultado da incompetência e omissão dos homens a quem ele confiou a gestão do futebol.

Atento a isso, se ele conseguir escolher um profissional que entenda de futebol, mais do que “um do ramo”, como dizem que Rodrigo Caetano é, com as contas equilibradas e mais três anos de mandato, será lembrado, para sempre, como o mais importante presidente de todo século XXI.

É minha expectativa e aposta.  




6) O que você acha do Plano Sócio Torcedor  e qual a sua expectativa, tanto financeira como politica?


Crys: Como eu falo a beça sobre Fluminense, creio que acabei de responder essa, acima! Mas, como falo a beça sobre o Fluminense, vou aproveitar para acrescentar mais. (risos).

Demoraram, para variar, os administradores dos nossos clubes em viabilizar o Sócio Torcedor.


Crys, um dia após a conquista do tricampeonato brasileiro.
Bagagem pronta para morar fora do país.
Hoje, feliz por ser parte viva do clube, através do Sócio-Torcedor.
Foto: Arquivo Pessoal


O futebol não pode ser administrado somente como uma empresa, com base em planilhas. A administração de uma empresa serve de bússola sim, mas o futebol não é uma indústria ou área qualquer. Ele é singular. Isto porque ele lida com paixão, com o irracional. Assim sendo, abusar no uso das lógicas administrativas, é dar um tiro no próprio pé.

Veja só o que nos aconteceu esse ano por conta disso... Seguimos a mera “razão das planilhas” de ter “o elenco campeão brasileiro”. Daria certo numa empresa. Mas no futebol, isso tem que ser revisto e reavaliado, no mínimo, mensalmente. Além disso, o esporte conta com algo ambicionado por todas as empresas do mundo:  a fidelidade do seu consumidor.

O Sócio Torcedor é o aproveitamento direto dessa fidelidade. E como é bom, como torcedora, me sentir parte do clube!  Logo eu, que sou da geração que sofreu horrores nos anos 90... é um júbilo notar que, do Fluminense, pedaço da minha alma, um filho meu, virei célula viva, através do sócio-torcedor.




7) Como você encara a formação de jovens jogadores em XERÉM?  Acha que essa política é a correta?


Crys: Após reencaminhar o clube no sentido financeiro, nada mais importante que o trabalho na formação de jogador. E acho que o Fluminense, nós, os torcedores, e os meninos da base, não estão sendo cuidados com o devido valor pelos preparadores.

Nos últimos anos, nos orgulhamos, com razão, da estrutura e dos meninos de Xerém. Na prática, a retribuição tem sido muito aquém do que o Fluminense merece, investe e precisa. Os meninos chegam ao profissional, em sua maioria, sem saber dar um chute a gol, cruzar, passar e até se posicionar em campo. Isso é jogar o dinheiro do Fluminense fora!


Crys, em jogo no Estádio Wembley: sempre com o Fluminense.
Foto: Arquivo Pessoal.


Por isso, o maior desafio da próxima gestão, que torço seja do Peter Siensem, é  modificar a mentalidade da base: abdicar dos títulos conquistados por atletas, passando a fazer daqueles meninos, jogadores de futebol, ou seja, ensinando e treinando neles, sobretudo, os fundamentos do jogo, tais como a finalização, o passe agudo e longo, não só lateral e curto, o drible, o posicionamento com e sem a bola, a marcação... enfim, ensinar como jogar futebol.


Além disso, outro ponto fundamental: dissipar ao máximo de Xerém a influência de empresários e agentes de jogador e sua relação com os treinadores, responsáveis por escolher quem fica e quem sai do clube. Se não for assim, o clube estará apenas dando estrutura a negócios entre terceiros. Xerém é para ter outra e grandiosa função ao Fluminense. E creio que esse seja o maior e mais difícil desafio se quisermos contar com os frutos desejados e merecidos para o time principal.



Faça as contas de quantos garotos o Fluminense profissionalizou nos últimos anos ? Uns 100? Quantos destes foram úteis ao Fluminense, de verdade, no campo? Dificilmente você chegará a dez. Efetivos mesmos, tivemos Arouca, Maicon, Alan, Wellington Nem; mais dois ou três, no máximo. Isso é usar o Fluminense e não trabalhar para ele.


Mas se a influência dos agentes e empresários na base não for possível de ser dirimida, já que eles são os mesmos agentes dos atletas profissionais, com vínculos ou não com o Fluminense, e usam disto como “chantagem”, atrapalhando em renovações ou contratações, a alternativa seria investir no staff de olheiros.


E me permitiria nova ressalva: com ex-jogadores como olheiros, avaliando os meninos e, NÃO! professores de educação física. E não vai daqui nenhuma desconsideração a estes profissionais da educação física. Apenas  percebi que um ex-jogador pode até não entender de futebol, mas eu nunca vi um deles não saber identificar se um rapaz sabe ou não sabe jogar futebol.


São essas pessoas , ex-jogadores, que precisamos para essa função. E apostaria na região norte e nordeste, que ainda parece ter as crianças brincando nas ruas, algo que perdemos no Rio e nos grandes centros, por culpa da violência.




8) Como você avalia a  relação Fluminense x Unimed?


Crys: Com uma visão de torcedora comum que sou, distante das pecuínhas políticas dos bastidores do clube, interesses outros senão do Fluminense, cheguei à duas convicções:

-  o Fluminense precisa ter um diretor hábil, que saiba persuadir e argumentar com a Unimed de maneira coesa e correta. Ao contrário, o despreparo dos nossos diretores de futebol assusta e é o causador de turbulências desnecessárias. Ter um diretor capaz, é para ontem. Se for verdade que Celso Barros seja intransigente, lembra só que o clube envia para falar com ele gente como  Alcides Antunes, Tote Menezes, Sandro Lima... Se fosse comigo, eu também seria intransigente e ouviria pouco. (risos).


A outra coisa: como é delicioso ver a “raivinha” que “os xepeiros da Fla-Asco-Press” sentem porque temos a Unimed e os clubes queridinhos deles, não. Afinal,  sabemos como funciona o trabalho direcionado da mídia em querer diminuir o  Fluminense, mantendo a rivalidade restrita entre Flamengo e Vasco. Assim,  estas notícias vinculadas que Celso Barros seja isso, seja aquilo, eu realmente evito dar qualquer credibilidade.


Só sei que apoio e desejo a parceria ano após ano, sim. O Fluminense não teria se soerguido dos rebaixamentos dos anos 90 nem conquistado os títulos sem esse patrocínio, porque como nenhum clube de futebol do mundo, vive bem sem um patrocinador.

Quando vejo um torcedor do Fluminense questionar a patrocinadora, eu acho de uma ingratidão abissal. E, ultimamente, me convenci que se Celso Barros prejudica, às vezes, é somente porque o Fluminense não achou um dirigente com melhor habilidade e competência para lidar e administrar a relação.  




9) O que você  acredita que falte ao Fluminense para se tornar  um dos 5 maiores Clubes do Brasil?


Crys:  Como já mencionei, a força do futebol se deve à nossa paixão de torcedor. Não há crise econômica, queda nas bolsas, perda de renda, que faça o torcedor abrir mão do seu time. Ao perceber essa jóia rara, investidores de todas as áreas, possíveis e inimagináveis,entraram no esporte.

É essa fidelidade inquebrantável, num esporte de alcance mundial, que independe de língua, cultura, continente; que possibilita os clubes tornaram-se viáveis, a despeito das suas dívidas milionárias. No Brasil não é diferente. A diferença, a meu ver, é apenas uma: que em comparação com a Europa, nosso setor privado é extretamente asfixiado pelo Estado, mesmo em áreas importantes como a alimentação. Veja agora o Abilío Diniz tendo que vender o Audax...

Isso explica muito do por que o investimento se limita as empresas que são comandadas politicamente pelo Estado: como ultimamente temos a Caixa Economica. Bem, tudo que envolve politicagem, nós sabemos, não funciona na direção dos melhores propósitos. Isso faz com que os clubes tenham poucas opções e quando conseguem, os valores ainda sejam tímidos.


Nesse sentido, aumenta-se a necessidade do clube envolver sua torcida. Isso se dá, primeira e diretamente, através do programa Sócio-Torcedor e se consolida na presença do torcedor no estádio, tanto por conta da renda quanto por conta do espetáculo, já que aglomera altíssimo valor ao evento, valorizando a marca do seu clube.



Com a família no Maraca, da esq p\ dir:
o cunhado Claudio, o sobrinho Bruno e o irmão, Fabiano (sem camisa).
E entre a irmã, Catarina, (de camisa tricolor) e a cunhada, Alessandra.
Foto: Arquivo Pessoal.



Observe que falo em envolvimento do torcedor e não, em quantidade. É claro que a quantidade é importante porque quanto maior sua torcida, provavelmente, crescem as condições de envolver maior quantidade dela. Mas um clube como o Fluminense não precisa ter a torcida do Corinthians para ser atrativo e figurar entre os maiores.

Então, após essa “curta” introdução (risos), estou convencida que renovar e envolver a torcida seja o principal passo para colocar o nosso Fluminense entre os cinco maiores.

Essa foi a razão do por que senti tanta emoção nos títulos dos últimos seis anos...E já se percebe que a torcida cresce com títulos, mas o que a faz se envolver em programas de Sócio Torcedor e em ida ao Estádio, é manter times competitivos, com desempenho de razoável bom nível técnico em campo.


Foi desse jeito que o São Paulo tornou-se uma potência nacional, sem ser “queridinho” da mídia nem ter, até então, o número de torcedores de Corinthians e Palmeiras. Será assim que o Fluminense alcançará também (risos).



Crys, na final da Libertadores, 2008.
O time não foi campeão, mas entrou para a história.
Foto: Arquivo Pessoal.


Num futebol como o brasileiro, com nove, dez times grandes, visar um futebol só de resultado é uma falta de noção imperdoável. Você não conseguirá ser campeão todo ano. Por isso, investir na qualidade do desempenho técnico do seu time é imprescindível para esse caminho, essencial para o caso do Fluminense e nosso maior erro esse ano.


Isto explica meu desespero em ver o clube jogando fora a temporada de 2013. Foi desesperador, porque desnecessário. Mas, acontece. É aprender com a lição para não cairmos nos mesmos erros e irmos desperdiçando oportunidades que sabemos são raras. 



10) Deixe uma mensagem para a Torcida Tricolor.


Crys: Eu gostaria de pendurar essa mensagem na geladeira de cada tricolor. Mas para isso, eu precisaria de um papel “um pouquinho maior”... (risos).

Galera tricolor, vamos pôr esse time no colo, sobre nossos ombros e empurrá-lo e apoiá-lo em cada acerto e erro de cada lance nos jogos que nos restam. Somente os jogadores poderão nos livrar do rebaixamento. O time só pode contar com a nossa força como torcida. Isso fará a diferença nessa difícil reta final, para reanimá-los ou impedir um desânimo ou uma desistência, antes do tempo, ou até um desespero.

MAS... SE O PIOR ACONTECER... não deixemos que os anos 90 volte, porque hoje somos um clube com estrutura e outra força. Assim, a série B não terá o mesmo poder de destruição como naqueles anos. Naquele tempo, caímos por ser um clube enfranquecido e abandonado. Não somos mais. Se cairmos esse ano, foi mesmo como consequência uma temporada técnicamente muito ruim, de um mau campeonato.

Uma queda é um retrocesso, sim, “perderemos” outro ano, 2014, mas não significará o fim do mundo. Não mais. O Fluminense é outro. Somos um clube forte, respeitado, figuramos entre os mais importantes clubes do Brasil.

Recado para a torcida tricolor:
"Ao Maraca, pessoal!"
Foto: Arquivo Pessoal.


Então, faremos do limão, uma limonada: conquistando o título da Série B, com Conca e Fred arrasando em campo!  Isso se o pior ocorrer, o que duvido. Duvido porque temos time para buscar algo melhor do que estamos vendo.

Por tudo isso: ao Maraca, galera! “O Fluminense somos nós!”


Saudações Tricolores!

25 comentários:

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Perfeio, e Obriago muito bom entrevista do Crys Bruno, Nelson D'ella.

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  2. Clap, clap, clap. Simplesmente fantástica essa entrevista, parabéns ao Nelson pela maravilhosa iniciativa...e Crys, falar o que da Crys? Impressiona a maneira apaixonada com que ela fala do nosso Fluminense, sua lucidez ainda que por vezes ácida como muitos de nós, tricolores conscientes, mas sempre com total embasamento em todas suas colocações. Como é bom ser parte dessa torcida, graças a Deus nasci tricolor.

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    1. Obrigado Theo, realmente a Crys é super apaixonada pelo Fluzão! ST!

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  3. Pessoal, que bom que gostaram. Fico contente em saber que estou à altura da torcida mais especial do mundo. Rs
    Obrigada. Mto obrigada.

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    1. Essa foi do meu cunhado Claudio. rs Ele esqueceu de assinar. rs

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  5. Parabéns, guria !!!
    Mandou bem!

    Bju

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  6. É a branquela mais fofa e bonita do Brasil!!!!!!
    E entende muito mais de futebol do que o Alvaro Souza! rs

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  7. Super entrevista, entrevistada e entrevistador.
    Parabéns pelas colocações, Crysoca.

    ST

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  8. Perfeio, e Obriago muito bom entrevista do Crys Bruno, Nelson D'ella.

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  9. Aê Falando de Fluminense internacionalizando-se!

    E falar o quê da entrevistada?! Nunca escondi que sou fanzasso da Rainha do Chá e podem me chamar de baba ovo, mas quando eu crescer vou entender de futebol igual a ela.

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  10. Foi muito prazeroso responder as excelentes perguntas do meu queridão. Mas receber essa afago de todos vocês, superou. Tocante. Muito obrigada, pessoal. ST4!

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